Questão:
Quando começou o declínio do império romano e a conquista do oeste?
Uma Noite no Museu
2007-01-22 07:39:11 UTC
Você conhece esses dois momentos da história mundial? Então nos conte a respeito!
103 respostas:
tamandualegre
2007-01-22 07:45:09 UTC
Bem, o Império Romano do Ocidente caiu em 476 DC com a morte de Rômulo Augústulo. O Império Romano do Oriente iria durar até a queda de Constantinopla nas mãos do Império Otomano que iria , por sua vez durar até a 1a.guerra mundial..
anonymous
2007-01-22 11:55:21 UTC
Bem, na verdade, a queda do império romano começou com a ascensão do cristianismo. De fato, tendo Constantino, o imperador cristão, decretado o cristianismo como doutrina oficial do império, após vencer seu oponente Majêncio, na famosa batalha da Ponte Mílvia, decretou o cristianismo como a religião oficial do império. Este fato provocou um efeito dominó que resultou na queda do império romano.Por quê? Bem, porque Constantino efetuou reformas religiosas profundas em Roma. Mandou construir templos cristãos mais suntuosos do que os templos pagãos, deu privilégios aos eclesiásticos cristãos e o imperador romano deixou de ser adorado com um deus. Isso provocou mudanças profundas na estrutura do império. Isso não ocasionou a queda, mas a queda começou a partir daí.Já o início da conquista do Oeste se deu quando alguns protestantes ingleses sofreram duras perseguições na Inglaterra e se mudaram para a Nova Inglaterra, os Estados Unidos hoje. Esse protestantes passaram então a viver na América, entrando mais para o oeste à procura de novas terras. Daí surgiram os confrontos com os índios e o resto todo mundo já sabe. A conquista do Oeste, portanto, deu-se a partir das perseguições sofridas pelos protestantes na Inglaterra do século XVII.
solito
2007-01-22 15:17:39 UTC
Vários fatores contribuíram para o declínio do império romano. A barbarizarão do exército, o declínio do regime escravista, a ascensão do cristianismo, a expansão do império, a impossibilidade de defesa de todas as fronteiras, e outros, e acaba culminando com a invasão dos bárbaros no século V.

A conquista do Oeste foi uma política expansionista promovida pelo governo americano nos fins do século XVIII, que tinha como objetivo dar propriedade para parte da população e ocupar esta parte do território americano, expulsando os povos indígenas que lá viviam.
anonymous
2007-01-22 15:58:03 UTC
A crise do Império Romano

A partir do século III, o Império Romano entrou em declínio. Com o fim das guerras de conquista, esgotou-se a principal fonte fornecedora de escravos. Teve início a crise do escravismo que abalou seriamente a economia, fez surgir o colonato e provocou o êxodo urbano. Além disso, houve disputas pelo poder e as legiões diminuíram. Enfraquecido, o Império Romano foi dividido em dois e a parte ocidental não resistiu às invasões dos bárbaros germânicos no século V.
anonymous
2007-01-22 14:56:00 UTC
O Império Romano do Ocidente sofreu invasão dos povos bárbaros (qualquer povo não-romano ou não-dominado-pelos-romanos) e, já enfraquecido internamente, não conseguiu guerrear, vindo à ruína o maior e mais bem formado Império de todos os tempos. Após a ruína, a capital do Império foi transferida para Constantinopla, no Império Oriental.





Para saber mais:
tesfpls
2007-01-22 12:56:03 UTC
a queda do imperio romano, se deu no ano de 1493, ou seja a queda de Constantinopola(Istambul)
Manny
2007-01-22 11:02:57 UTC
O declinio do imperio romano comecou com a decisao de tomar Oriente, deixar as atividades agricolas aos ilotas do sul, e falar a vontade dos senhores provinciais independentes do norte a respeito de sua capacidade belica, que servia ao desenvolvimento agricola, nao belico e potencioso.

Na realidade o imperio foi grande para a pratica do campo e arquitetura, mas nao pode financiar a toma da aristocracia, e é por isso que ainda e lembrada aquela parte da sua historia.

Ainda outra coisa a ser contada e a preocupacao de relatar detalhes sem importancia para mentir depois, isto e certo acerca da marinha, seu papel contra os numidos, os cartagos e os egipcios, eles perderam a marina toda varias veces, so ganharam contra os cartagos e os dalmatas, outros permitiram o ingresso, doutra forma teriam mais aqueductos e vias apias.

A mentira maior acerca dos romanos e seu territorio, so cobreu a peninsola, sem ilhas e sem a Toscana. Eles mantiveram so rebeldia contra Egipto, que naturalmente ajudou a esta jovem forma de existencia. Julio Cesar e Marco Antonio nunca estiveram en Egipto, eles chegaram ate Malta e estiveram ai so tres semanas de cada vez, para manterse com vida, pois queriam matarlos. Acredite se quiser.
jaderdavila
2007-01-22 08:59:17 UTC
romano:

o barbaro ficava do lado de fora olhando

e queria viver bem como o romano

o imperio começou a cair

qdo o romano nao impediu o barbaro de entrar



oeste:

o europeu vivia espremido na europa

até descobrir terra gratis na america

era só tirar o indio de la
anonymous
2007-01-22 11:15:16 UTC
O declínio do império romano teve início por volta do ano 100 d.C.. A conquista do oeste foi uma investida do governo norteamericano, no final do século XVIII, para colonizar e se consolidar na parte oeste do seu território.
barbaracoc
2007-01-22 10:27:33 UTC
A queda de Constantinopla foi a conquista da capital bizantina pelo Império Otomano sob o comando do sultão Maomé II, na terça-feira, 29 de maio de 1453. Isto marcou não apenas a destruição final do Império Romano do Oriente, e a morte de Constantino XI, o último imperador bizantino, mas também a estratégica conquista crucial para o domínio otomano sobre o Mediterrâneo oriental e os Bálcãs. A cidade de Constantinopla permaneceu capital do Império Otomano até a dissolução do império em 1922, e foi oficialmente renomeada Istanbul pela República Turca em 1930.



A queda de Constantinopla para os turcos otomanos foi um evento histórico que segundo alguns historiadores marcou o fim da Idade Média na Europa, e também decretou o fim do último vestígio do Império Bizantino e da cultura clássica.



A queda de Constantinopla teve grande impacto no Ocidente causando o decliniu subto do comércio entre Europa e Ásia. Nem por terra nem por mar os mercadores cristãos conseguiriam passagem para as rotas que levavam à Índia e à China, de onde provinham as especiarias. Desta forma, as nações européias iniciaram projetos para o estabelecimento de rotas comerciais alternativas. Portugueses e espanhóis aproveitaram sua posição geográfica junto ao Oceano Atlântico e à África para tentar um caminho ao redor deste continente para chegar à Índia (percurso percorrido com sucesso por Vasco da Gama entre 1497 e 1498). Já Cristóvão Colombo via uma possibilidade de chegar à Ásia pelo oeste, através do Oceano. Nesta empreitada, financiada pelos reis de Espanha, o navegador italiano alcançou, em 1492, o continente americano, dando início ao processo de ocupação do Novo Mundo. As duas nações, outrora sem muita expressão no cenário político europeu, se tornaram no século XVI as nações mais poderosas do mundo, estabelecendo uma nova ordem mundial.
M鲩 Otero S
2007-01-26 06:04:07 UTC
4 de setembro de 476.
Márcio pinho
2007-01-26 02:54:20 UTC
Começou com a invasão dos barbaros

O declínio parece haver começado dentro do próprio Império no século IV a.C. A cada dia, ficava mais difícil proteger o imenso território e o exército tinha de utilizar seus recursos para conter as invasões bárbaras nos séculos III e V d.C. A economia começou a sofrer os efeitos das invasões, pois o dinheiro para as construções públicas e cerimônias era desviado para o exército.



O aumento do cristianismo também teve um impacto semelhante. Os aristocratas e pessoas cultas optavam pela igreja no lugar da política, debilitando assim a liderança romana. As pessoas abandonaram os templos e foros de Roma e começaram a migrar para novas igrejas nas saídas da cidade.
Raul Ariani
2007-01-25 10:41:40 UTC
- A queda do Império Romano aconteceu em 1453 com a queda de Constantinopla.

- A Conquista do Oeste americano aconteceu com a descoberta do ouro, então houve a famosa "Corrida do Ouro"
Patrícia E
2007-01-25 05:30:44 UTC
não faço a minima idéia , naõ me lembro
Aldair M
2007-01-25 02:30:00 UTC
se tu quer saber muito bem da historia, pergunta ou entra no E-mail de (alcidessiqueira@ig.com.br) ele é O KRA. tanto na área política e religioso. tu não vai se decepcionar. se vocês tiverem tempo para isso. pois é muito boa essa história.
surela1921
2007-01-24 21:56:00 UTC
Bem, em primeiro lugar vamos por etapas: houve um Imperador Romano chamado Marcus Aurelius (que por sinal foi o único Imperador que tinha sã consciência), ele era um grande filósofo, foi quem conseguiu unir os povos bárbaros, que viviam em guerras contra o Império Romano do Ocidente (Roma). Por meio de um complô, (só para variar) ele foi assassinado, e seu filho Cômodus assume a coroa do Império; mas o que o pai fez com as mãos, Cômodus desfez com os pés, passou a cobrar altos impostos, a aniquilar com o poder financeiro de Roma. Tinha ele um grande inimigo, o General Máximos, (Marcus Aurélius preferia ter deixado a coroa para ele, mas não teve tempo para expor sua idéia), e acabaram se degladiando em uma luta particular, na qual cômodus acaba sendo morto. Ofereceram o Império para Máximus, mas ele não aceitou; a partir de então o Império passa a ser leiloado, isto é, quem tivesse maiores condições financeiras seria o Imperador. Isso se passou por volta do ano 173.... da E.C. Começa então os piores problemas do Império: as invasões em massa dos povos bárbaros e, como consequência a entrada do Sistema Feudal, por volta de 476 da E.C.

O outro lado do Império, durou aproximadamente 1000 anos a mais. Ficava situado na Turquia. O Império Romano do Oriente, sendo sua capital Constantinopla, em homenagem ao Imperador Constantino. Foi ocupado pelos Turcos Otomanos e destruido em 1453 da E.C.



A conquista do oeste foi uma política expansionista do governo americano. Esta politica pode ser definida como doar terras para a população e, consequentemente ocupar essa parte do país. Mas, para isso precisava expulsar os povos indigenas que viviam nessas terras
don
2007-01-24 19:09:21 UTC
BOM, EU GOSTARIA DE TRAZER UMA OPINIÃO UM POUCO DIFERENTE, EU ACREDITO QUE O IMPÉRIO ROMANO NÃO TERMINOU. CALMA LÁ , É APENAS UMA MANEIRA DE INTERPRETAR AS COISAS, SEGUNDO O MEU ENTENDIMENTO, O IMPÉRIO ROMANO POLÍTICO E GEOGRÁFICO NÃO REPRESENTA A TOTAL EXISTÊNCIA DO MESMO, EX: EU CREIO QUE O DIREITO INSTITUÍDO NA MAIORIA DO MUNDO OCIDENTAL AINDA É ORIUNDO DESTE DOMÍNIO, OS COSTUMES EXISTENTES PELA MAIORIA DAS POPULAÇÕES OCIDENTAIS CREIO EU , QUE SÃO DESTA MESMA MANEIRA, OS SISTEMAS POLÍTICOS DE GOVERNO TAMBÉM. OU SEJA O IMPÉRIO ROMANO APARENTA TER SUCUMBIDO, MAS NA VERDADE ELE CONTINUA ATIVO NA MAIORIA DAS CIVILIZAÇÕES E CRESCENDO, A PRÓPRIA RELIGIÃO CATÓLICA TAMBÉM É UM BOM EXEMPLO DE CONTINUIDADE DE DOMÍNIO.POR TANTO EU CREIO QUE O IMPÉRIO ROMANO AINDA ESTÁ AÍ. EM RELAÇÃO A CONQUISTA DO OESTE, EU PASSO.
anonymous
2007-01-24 18:28:21 UTC
A queda do imperio romano começou quando eles perceberam que seu poder de guerra era maior do que de outros povos. Sua capacidade de dominar outras raças se tornou tao grande que suas fronteiras a cada dia se tornaram maiores, mas logico para derrotar outro povo haveria baixas, e com as baixas teve entao a falta de soldados e oficiais da lei, logo todos perceberam que era impossivel controlar tantas fronteiras de um país que havia se tornado um gigante.

Entao povos barbaros reprimidos pelos romanos uniram-se e começaram a atacar o imperio, um imperio que tinha se tornado inteiramente lúdico e sem forças e muito menos metas.





A conquista do oeste:

A conquista do oeste começou quando um tal de Francis Drake ( o nome feio) chega na California começa a chamar o lugar de "Nova Albion" ou Nova Inglaterra , depois vem um mais doido ainda chamado pelos intimos de Humphrey Gilbert e passa a chamar o lugar de "terra nova" e declara que aquilo tudo e colonia inglesa.

Dai pra la eles mandaram Holanda para fora , (e olha que ela tinha chegado primeiro) mudaram os nomes de tudo , mataram os indios quando eles começaram a incomodar demais e por fim se instalaram no lugar, mas outra parte que eles tentaram esconder no inicio mas tudo que e podre se descobre e que a "Terra Nova" foi colonizada apenas pelo pior tipo de gente ( tudo bem nao vamos generalizar) mas que a metade devia ser de bandidos com certeza devia, a outra metade so devia ta enchendo demais a paciencia da coroa real .

Entao eles abarrotavam os navios de gente e mandavam todos para la , jogados a sua propria sorte.

O mais incrivel e que o povinho que eles descartaram acabou virando uma das maiores naçoes da atualidade, ironia do destino nao?
Maria DAjuda S
2007-01-24 08:46:03 UTC
O declínio do I.R. teve seu início por volta do ano 330, D.C., concomitantemente com a ascensão de Átila o rei dos Hunos.



Quanto à segunda pergunta, a qual oeste vocês se referem? Será à conquista do oeste dos Estados Unidos da América do Norte, à corrida do ouro?
rayo dy sow
2007-01-24 03:34:31 UTC
O declínio parece haver começado dentro do próprio Império no século IV a.C. A cada dia, ficava mais difícil proteger o imenso território e o exército tinha de utilizar seus recursos para conter as invasões bárbaras nos séculos III e V d.C. A economia começou a sofrer os efeitos das invasões, pois o dinheiro para as construções públicas e cerimônias era desviado para o exército.



O aumento do cristianismo também teve um impacto semelhante. Os aristocratas e pessoas cultas optavam pela igreja no lugar da política, debilitando assim a liderança romana. As pessoas abandonaram os templos e foros de Roma e começaram a migrar para novas igrejas nas saídas da cidade.



No século V d.C. o Império estava em pedaços. Em 455 d.C, os vândalos saquearam Roma. E em 476 d.C, o último Imperador, Romulus Augustulus, abdicou ao trono. O Império Romano chegava ao fim no oeste, mas continuou no leste até o século XV.
?
2007-01-23 15:59:12 UTC
Segundo carijó 23 o declínio nunca aconteceu. os romanos estão apenas dando um tempo. eles como pink e cérebro estão tramando mais um plano para dominar o mundo. já a conquista do oeste não tem nada a ver com a suposta queda do império. pois para cair quando o império contra-ataca é uma longa jornada nas estrelas.
anonymous
2007-01-23 14:19:46 UTC
Bom ai vai a sua resposta :

[editar] Da Monarquia à República



[editar] Roma: fundamentos

Thiago e Danny foram os principais períodos da história de Roma. Situada na planície do Lácio, às margens do rio Tibre e próxima ao litoral (mar Tirreno), a cidade de Roma originou-se a partir da fusão de dois povos: os latinos e os sabinos. Inicialmente uma aldeia pequena e pobre, numa data difícil de precisar Roma foi conquistada pelos seus vizinhos do norte, os etruscos, que dela fizeram uma verdadeira cidade. Os romanos eram também vizinhos dos gregos, que, ao sul, haviam criado a chamada Magna Grécia, onde habitavam desde a época da fundação de Roma.



Dos etruscos e dos gregos os romanos receberam importantes influências e, com base nelas, elaboraram a sua própria civilização.



A sociedade romana, como a grega, é exemplo de sociedade escravista, embora difira desta em alguns aspectos fundamentais. O processo de concentração de terras pela aristocracia patrícia jamais foi bloqueado, e o poder e a influência daquela camada social permaneceram praticamente inalterados até o fim.



O elemento central da grande estabilidade desfrutada por Roma foi a instituição do latifúndio escravista, que, estabelecido ali numa escala desconhecida pelos gregos, proporcionou aos patrícios o controle sobre os rumos da sociedade. À solidez econômica e política da situação dos patrícios somou-se o talento militar dos romanos, que fez de Roma, uma cidade-Estado, a sede de um poderoso império.



Como os gregos, os romanos iniciaram sua história sob o regime monárquico (fundado por Rômulo, segundo a lenda), experimentaram a república e terminaram os seus dias sob o domínio de um império universal despótico e muito parecido com os modelos orientais.



Monarquia (753 - 509 a.C.), República (509 - 27 a.C.) e Império (27 a.C.- 476 d.C.) são os três períodos em que se costuma dividir a história de Roma. O período do Império, por sua vez, é subdividido em Alto Império e Baixo Império. O Alto Império (27 a.C.- 235 d.C.) é a fase em que esteve em vigor o regime político do principado. O Baixo Império (235-476), o regime político do dominato.





[editar] Monarquia

1. Patrícios e plebeus. Desde o tempo da Monarquia, a sociedade romana encontrava-se dividida em patrícios e plebeus. Os patrícios pertenciam à camada superior da sociedade, e os plebeus, à camada inferior. O que distinguia a ambos era a gens uma instituição análoga ao genos grego. Somente os patrícios pertenciam às gentes (plural de gens). Uma gens congregava os indivíduos que descendiam, pela linha masculina, de um antepassado comum. Portanto, a gens nada mais era do que família em sentido amplo. Em outras palavras, gens era o nome que os romanos davam àquilo que conhecemos como clã. E, como qualquer clã, a gens era composta de várias famílias individuais. Uma gens distinguia-se de outra pelo nome: gens Lívia, gens Fábia, etc. e todos os seus membros traziam o nome da gens. O nome dos patrícios era composto de três elementos: o prenome, o nome gentílico, ou da gens, e o cognome ou designação especial, uma espécie de apelido. Exemplos: Lúcio Cornélio Sila, Caio Júlio César, etc. Quer dizer: Sila era membro da gens Cornélia, e César, da gens Júlia.



Com a conquista etrusca de Roma e ao longo do governo dos três últimos reis etruscos, a desigualdade entre patrícios e plebeus se aprofundou. Os patrícios não cessavam de ampliar o seu poder com o recrutamento de clientes. Essa palavra, para nós sinônimo de “freguês”, designava, para os romanos, um conjunto de dependentes que, em troca de lealdade e serviços, recebia favores das famílias patrícias. A clientela formava uma categoria social especial de agregados dessas famílias, cuja origem parece não ser a mesma dos plebeus. Primitivamente, clientes e plebeus eram duas categorias diferentes que acabaram, com o tempo, fundindo-se numa só, como veremos adiante. Toda grande família patrícia tinha a sua clientela. Em 479 a.C., a gens Fábia, por exemplo, era constituída por 306 membros e tinha de 4 a 5 mil clientes. Porém, por volta do ano 100 a.C., era freqüente plebeus se dizerem clientes de uma família rica para receber dela algum amparo. Como categoria social, os plebeus continuaram sendo os que não pertenciam a nenhuma gens.



A menor unidade social era, pois, a gens. Um certo número de gentes formava uma cúria, e dez cúrias formavam uma tribo. Há portanto nessa organização certo paralelismo com a da Grécia:









Roma: gens - cúria - tribo









Grécia: genos - fratria - tribo









As tribos romanas

Existiam em Roma, primitivamente, três tribos étnicas. Por volta de 470 a.C., elas foram substituídas por tribos territoriais. Em 241 a.C., atingiu-se, no total, 35 tribos territoriais (quatro urbanas e 31 rurais). Esse total não foi mais ultrapassado.









Cada gens era chefiada por um pater (“pai”). Os membros das cúrias reuniam-se em assembléias denominadas comícios curiatos, que votavam as leis. Os chefes das gentes, os patres (plural de pater e palavra da qual se origina patrício), formavam o Senado, ou seja, o conselho superior que atuava com o rei na época da Monarquia e que se converteu, durante a República, no órgão dirigente supremo. A palavra senado deriva do latim senex, que significa “velho”. O Senado era, pois, um conselho de anciãos, uma instituição muito comum na Antiguidade. Seu equivalente, na Grécia, era a Gerúsia, em Esparta. Inicialmente composto de cem membros, o Senado passou a ter depois trezentos e, mais tarde, seiscentos membros.



Os que não pertenciam a nenhuma gens eram plebeus e, por esse motivo, estavam excluídos da vida política. Sem direitos políticos, eram considerados cidadãos de segunda classe. Mas, atenção, ser plebeu não significava ter uma condição econômica inferior ou de pobreza.









2. As reformas servianas. Sérvio Túlio, o segundo rei etrusco, é tido como o realizador de diversas reformas que favoreceram os plebeus. Ele criou várias gentes, promovendo famílias plebéias à condição de nobres, organizou assembléias militares, os comícios centuriatos, e estimulou o comércio e o artesanato visando fortalecer economicamente os plebeus. Essas medidas, que a tradição atribuiu a Sérvio Túlio, ficaram conhecidas como reformas servianas. O objetivo do rei, entretanto, não era propriamente beneficiar os plebeus, mas fortalecer o poder monárquico. A criação de uma classe plebéia vigorosa tinha por fim a neutralização do poder dos patrícios, ou seja, algo semelhante ao pretendido pelos tiranos, como Pisístrato, na Grécia. Mas em Roma essa política não teve o mesmo efeito.





















Comícios Centuriatos

Centúria era o nome de uma unidade de infantaria com oitenta combatentes e não cem, como a denominação sugere. Dos comícios centuriatos participavam todos os cidadãos mobilizáveis para o exército, incluindo os plebeus: Ao criar essas assembléias, Sérvio Túlio deu aos plebeus os meios para sua expressão política.















3. A queda da Monarquia. Foi um movimento dos patrícios desejosos de manter seus privilégios contra a política “popular” de Sérvio Túlio. Tarquínio, chamado de “O Soberbo”, deu continuidade à política de seu antecessor. Os patrícios reagiram em 509 a.C. contra aquela política, destronando Tarquínio e dando fim à Monarquia. Para a felicidade dos patrícios, o êxito do movimento foi assegurado em boa parte pelo declínio da civilização etrusca, que não conseguiu realizar uma intervenção pronta e eficaz em Roma. Assim nasceu a República romana.





[editar] A fundação da República

1. A reorganização dos poderes na República. Vitoriosos, os patrícios fizeram algumas modificações nas instituições de poder. O Senado e os comícios curiatos e centuriatos permaneceram como estavam. Mas o poder antes exercido pelo rei foi dividido e entregue a dois cônsules, que permaneciam apenas um ano no cargo. Desse modo, os patrícios tentaram eliminar o risco de retorno da Monarquia.









2. A conquista dos plebeus. As principais instituições políticas da República eram, portanto, o Senado, a magistratura (desempenhada pelos cônsules) e os comícios curiatos e centuriatos. Mas somente os patrícios podiam ser senadores, cônsules e membros dos comícios curiatos. Os plebeus tinham acesso unicamente aos comícios centuriatos, criados por Sérvio Túlio. Nessas assembléias tinham direito de participação todos os cidadãos que serviam ao exército, o que incluía tanto plebeus quanto patrícios. Os plebeus tinham, assim, uma participação ínfima na vida política romana. Por isso, nos duzentos anos seguintes à criação da República, eles lutaram insistentemente pela ampliação de seus direitos.



Os plebeus não eram, entretanto, um grupo social homogêneoEmbora a maioria fosse pobre, existiam plebeus muito ricos. Na luta contra os patrícios, enquanto os pobres exigiam leis escritas, abolição da escravidão por dívidas e distribuição de terras, os ricos reclamavam uma lei que permitisse o casamento entre patrícios e plebeus e o acesso às magistraturas. Ao longo de duzentos anos, com muita luta, os plebeus atingiram seus objetivos. O primeiro passo foi a conquista de um órgão político de defesa de seus interesses, o tribunato da plebe. Essa conquista ocorreu depois que os plebeus ameaçaram criar, em 494 a. C ., uma sociedade plebéia separada da dos patrícios, nas vizinhanças de Roma.



Os tribunos da plebe, a princípio dois e mais tarde dez, eram considerados sacrossantos, isto é, invioláveis. Fazer ameaças ou resistir a eles pela força era considerado um sacrilégio. Os tribunos tinham o direito de intercessio, o que significava poder socorrer o cidadão ameaçado por um magistrado e interceder para anular atos ou decisões que julgassem prejudiciais aos plebeus. Podiam também reunir a assembléia da plebe e fazer votar o plebiscito, que tinha o valor de lei para os plebeus. Por volta de 450 a.C., depois de uma revolta plebéia, uma comissão de dez membros (decênviros) publicou pela primeira vez um código de leis válido para todos a. Em 445 a.C., com a Lei de Canuleio, foi autorizada a união matrimonial entre patrícios e plebeus. Mas no ano seguinte, com o fim de impedir que os plebeus conseguissem o direito de se tornar cônsules, essa magistratura foi abolida pelos patrícios.



O consulado, entretanto, foi restabelecido em 366 a.C., e o acesso a ele foi permitido aos plebeus pelas Leis de Licínio e Sextio, ambos tribunos da plebe. Foram ainda criadas duas novas magistraturas (funções políticas) – a dos pretores e a dos censores –, reservadas com exclusividade aos patrícios e às quais foi transferida parte dos poderes do antigo consulado. Os plebeus, contudo, continuaram sua luta, exigindo acesso a todas as magistraturas, o que lhes foi concedido em 300 a.C. Por fim, em 286 a.C., através da Lei Hortênsia, os plebiscitos tornaram-se leis válidas também para os patrícios. A partir de então passou a ocorrer o comício das tribos ou assembléia tribal, com a participação de patrícios e plebeus. Em 326 a.C., outra medida importante abolira a escravidão por dívidas que pesava sobre os plebeus empobrecidos.









3. As instituições políticas da República. Apresentamos a seguir um esquema dos principais órgãos de governo, das relações que mantinham entre si e de seu funcionamento. Em seguida, descreveremos as funções de cada um.Imagem:Funcoes publicas em roma.jpg



Os comícios elegiam os magistrados. Estes ingressavam no Senado, após cumprir o mandato de magistrado. O Senado aconselhava os magistrados. Senatus consultum (“decreto”) era o nome dado às decisões do Senado. Além de reunir e presidir os comícios, os magistrados propunham as leis, que os comícios votavam. Os comícios ou assembléias curiatas, reunidos por cúrias, segundo a tradicional organização gentílica, tornaram-se meras formalidades em meados do século III (250 a.C.). Também perderam força os comícios centuriatos. Ao longo do tempo destacou-se o comício das tribos ou assembléia tribal.























[editar] Lutas por Reformas Sociais

Transformações econômicas e sociais



1. A primitiva economia romana. A palavra pecúnia significa, em latim, “riqueza”, e é derivada de pecus (“gado”) . Essa constatação levou os historiadores a deduzirem que os romanos foram primitivamente criadores de gado, antes de, sob a influência dos gregos e principalmente dos etruscos, terem se convertido em agricultores. Quando República foi fundada, em 509 a.C., a agricultura, baseada na policultura, era praticada em propriedades familiais, juntamente com o artesanato. A produção destinava-se ao auto-abastecimento, havendo aquisições ocasionais, por compra, de ferramentas de metais.









2. O expansionismo no tempo da República. No início da República, nada distinguia Roma de outras sociedades antigas. Mas, aos poucos, ela foi se destacando como potência militar. Esse processo começou com guerras defensivas, travadas contra os vizinhos que cobiçavam seus produtos e suas terras. Gradualmente essas guerras se converteram em guerras de conquista, até que, em 272 a.C., depois de duzentos anos de luta, toda a Península Itálica ficou finalmente sob dominação romana.



Com a conquista e a unificação da Península Itálica, Roma se transformou numa respeitável potência. O problema é que o seu território passou a fazer fronteira com Cartago, outra grande e temível potência da época.



Cartago era uma cidade de origem fenícia (punicus, em latim), situada no norte da África. Contra ela, entre os anos 264 e 146 a.C., Roma travou três guerras, na segunda das quais teve que enfrentar o lendário general cartaginês Aníbal. Esses confrontos ficaram conhecidos como Guerras Púnicas, e os romanos venceram todos eles.



A vitória contra Cartago possibilitou a Roma o domínio das ilhas de Sardenha, Córsega e Sicília, além da Espanha e do norte da África.



Roma não parou mais de se expandir depois disso. Voltou os olhos para o Leste, onde conquistou o reino macedônico da Grécia, e levou a guerra até o mar Negro, onde reinava Mitridate, um formidável opositor, que resistiu aos romanos por mais de vinte anos, até ser derrotado, em 66 a.C.









3. O ager publicus. Com as conquistas, tanto a economia quanto a sociedade romana foram se transformando. Até 202 a.C., quando terminou a Segunda Guerra Púnica, Roma ainda não havia se voltado para o Oriente. Naquele momento, os domínios romanos limitavam-se ao Ocidente, que, em comparação com o Oriente Helenístico (antigo domínio de Alexandre Magno), era pouco desenvolvido e muito pobre. Mas os povos do Ocidente Itália, sul da Gália e parte da Espanha tinham uma riqueza que despertava a cobiça dos patrícios: terras. Essas terras foram confiscadas e convertidas em terras públicas (ager publicus). Apesar de públicas, foram vendidas ou arrendadas aos patrícios os únicos que, na prática, tinham acesso a elas. Foi justamente essa privatização das terras públicas que impulsionou o processo de concentração de terras nas mãos dos patrícios.



Esse processo jamais teve seu desenvolvimento bloqueado em Roma, diferentemente do que ocorreu na Grécia, onde as maiores extensões iam de 12 a 24 hectares. Os latifúndios romanos eram freqüentemente superiores a 120 hectares. Houve os que chegaram a atingir 1.200 e até mesmo 80.000 hectares. A maioria dos latifúndios, entretanto, não era constituída por terras contínuas, mas por terras dispersas, situadas em regiões diferentes.



Mas não foram apenas as terras conquistadas aos povos do Ocidente que fizeram a fortuna e o poder dos patrícios. Com a conquista do Oriente e a imposição da administração romana, um imenso volume de dinheiro começou a fluir para as mãos dos patrícios e para os cofres do Estado, a ponto de este se dar ao luxo de abrir mão do imposto fundiário e do tributam cobrado do povo em tempo de guerra.









4. Latifúndio e escravidão. Contudo, a transformação crucial do período foi a constituição do escravismo. Trazidos do Ocidente e do Oriente, os escravos tornaram-se a principal mão-de-obra, tanto na agricultura quanto no artesanato, como já havia ocorrido na Grécia. Mas a grande originalidade de Roma foi a combinação inédita de latifúndio e escravidão. Em comparação com o escravismo grego, o romano mostrou-se muito mais amplo e profundo, atingindo um número surpreendente de pessoas, proporcionalmente ao de pessoas livres:



• em 225 a.C., para 4 milhões e quatrocentos mil homens livres, havia 60 mil escravos;



• em 43 a.C., para 4 milhões e quinhentos mil homens livres, havia 3 milhões de escravos.



Nunca a Antiguidade tinha visto algo semelhante.









5. O impacto das conquistas sobre os plebeus. Para os plebeus, o expansionismo romano teve conseqüências funestas: quanto mais a República triunfava no exterior, mais os plebeus se arruinavam em Roma. Na realidade, a expansão romana prejudicou os plebeus de vários modos.



As guerras, ao mobilizarem constantemente os pequenos e médios proprietários plebeus (os assidui), provocaram a sua ruína. Os que não pereciam na guerra, ao retornar não tinham meios para retomar as suas atividades, pois não recebiam nenhum tipo de compensação pelos serviços prestados ao Estado, não sendo levado em conta nem mesmo o fato de que a eles se devia o êxito romano no exterior.



O expansionismo romano prejudicou os plebeus ainda de outro modo, em razão de um processo muito semelhante ao que ocorrera na Grécia. Com a importação maciça de trigo das províncias sicilianas e norte-africanas, o preço do produto despencou em Roma. Os pequenos e médios proprietários não tinham como concorrer com o baixo preço do trigo importado e logo ficaram sem meios para saldar as dívidas contraídas e prover o próprio sustento. Em geral acabavam perdendo as suas terras para os credores patrícios.



Os patrícios também foram atingidos pela entrada do trigo das províncias. Mas eles enfrentaram essa nova situação fazendo a reconversão das culturas: abandonaram o cultivo de cereais e se especializaram na plantação da vinha e da oliveira e na produção de vinho e azeite de oliva, além de árvores frutíferas.



Essa reconversão não estava ao alcance dos pequenos e médios proprietários, em virtude do tempo de maturação exigido pela nova cultura até as primeiras colheitas. Era necessário dispor de recursos para esperar o retorno do investimento feito na nova plantação.



Enquanto os patrícios dispunham de recursos para suportar a espera, aos plebeus estavam reservados destinos trágicos. Com os latifúndios sendo trabalhados por uma numerosa escravaria e 90% do artesanato sendo exercido por escravos, o campo de trabalho para eles havia se reduzido drasticamente. Arruinados pela guerra, pela importação do trigo, pelo latifúndio escravista, os plebeus foram forçados a abandonar o campo e migrar para as cidades, onde engrossaram as fileiras da plebe urbana, sem propriedade e sem trabalho.









6. A plebe urbana. A plebe urbana, ociosa, tinha como único meio de sobrevivência colocar-se sob a proteção das grandes e ricas famílias, transformando-se em sua clientela. Toda manhã, dirigia-se à casa de seus patronos para receber mantimentos e algum dinheiro. Depois aguardava a distribuição de trigo feita pelo Estado, a baixo preço.



Para manter a plebe sob controle, o Estado oferecia também, além do trigo, espetáculos circenses. Submetida a essa política do pão e circo (panem et circenses), a plebe urbana, desocupada e desmoralizada, perdeu toda a vontade de retornar ao campo e passou a ser um dócil instrumento nas mãos de nobres ambiciosos. Para os patrícios, praticar essa política era cômodo e custava menos que distribuir terras. A distribuição de terras era evitada porque se temia que sua posse pudesse devolver aos plebeus a antiga condição de assidui, não desejada devido ao senso cívico e participativo que lhes era próprio. Esse era um problema que os patrícios tudo faziam para contornar.









7. A nobreza senatorial. Enquanto o escravismo se impunha e a condição da plebe se degradava, ocorriam também transformações no estrato superior da sociedade romana.



No início da República, pertenciam ao estrato superior da sociedade apenas os membros das gentes – a nobreza gentílica. No final da República, existiam 47 dessas famílias patrícias tradicionais. Porém, no decurso da República, havia ocorrido um importante fenômeno em Roma: a ampliação da nobreza. Ao lado da tradicional nobreza gentílica, haviam surgido novas famílias de nobres, cujos membros eram os nobilitas. A conquista dessa posição devia-se ao fato de os chefes de algumas famílias plebéias terem pertencido ao Senado. Naturalmente, tratava-se de famílias plebéias bastante ricas. Com o tempo, a tradicional nobreza gentílica fundiu-se com a nova, dando origem à nobreza senatorial.



Desde o ano 366 a.C., quando o acesso ao Consulado foi aberto aos plebeus, teoricamente o ingresso à condição nobiliárquica ficou possibilitado a todos, pois os cônsules tornavam-se automaticamente membros do Senado. Mas, na prática, a nova nobreza senatorial fechou e impediu o acesso aos altos cargos da magistratura aos membros não pertencentes ao seu grupo. De 200 a.C. a 146 a.C., apenas três não integrantes da nobreza senatorial conseguiram a proeza de penetrar no fechado círculo daquela aristocracia.









8. Os cavaleiros e os homens novos. Os antigos e novos membros que compunham a nobreza senatorial monopolizavam as altas magistraturas e se apropriavam dos altos cargos militares e dos governos provinciais. Tinham a terra como base de sua riqueza e detinham uma fortuna em imóveis.



A sombra do fortalecimento da nobreza senatorial, fez também fortuna considerável um pequeno número de famílias plebéias ligadas ao mundo dos negócios. Essas famílias se enriqueceram como fornecedores do exército, como mercadores do comércio marítimo ou como chefes de organizações bancárias. Esse pequeno grupo de empreendedores tinha por base a riqueza mobiliária (dinheiro e mercadorias, portanto riqueza móvel em oposição à riqueza imóvel da nobreza senatorial). A sua importância econômica era enorme e, pela fortuna de que dispunha, estava muito acima da massa plebéia empobrecida. Os membros dessa nova camada social ganharam o nome de cavaleiros.



A eles os censores contratavam para construir obras públicas e, nas províncias, o Estado passava a responsabilidade de cobrar impostos, chamando-se publicanos os cobradores de impostos. Alguns dos cavaleiros haviam conseguido elevar-se um degrau a mais na escala social, tornando-se homens novos (homines novi). Esse título era conferido aos cavaleiros que tivessem exercido cargos na alta magistratura e aos integrantes de suas famílias. Socialmente elevada, essa posição era, porém, inferior à da nobreza senatorial. Imagem:Expansao romana ate augusto.jpg
anonymous
2007-01-23 13:47:43 UTC
resposta

declínio do império romano= com a morte de teodósio I, em 395, o império romano foi dividido entre seus dois filhos:arcádio, que ficou

com o oriente com capital em constantinopla, e honório que ficou com o ocidente, com capital em milão. a partir daí, a separação entre ocidente e oriente foi se acentuando cada vez mais.

o último imperador romano do ocidente, rômulo augústulo, tinha sua autoridade restrita praticamente á cidade de roma. os hérulos, membros do exército romano, depuseram-se em 476, colocando no poder seu chefe odoacro, que intitulou-se rei da itália. acabava, assim , a autoridade já desaparacida.

vítima das contradições internas r doesgotamento do modo de

produção escravista o império, já doente e agonizante desde o século III, terá nas invasões bárbaras do século v apenas um fator de precipitação da sua morte, mas não sua causa



conquista do oeste=Para responder essa pergunta temos que voltar ao século XIX e a expansão territorial norte-americana rumo ao Oeste antes mesmo de seu início. Temos que nos lembrar que a Independência das 13 colônias britânicas, ocorrida entre 1776 e 1781, motivou o surgimento de uma nação que carregava consigo as bandeiras da liberdade, do liberalismo e da prosperidade. Essas metas eram reconhecidas como propósitos e objetivos até mesmo em sua constituição (documento vigente até os dias de hoje), criada por seu patrono e primeiro presidente George Washington.



Nesse sentido grandes levas de imigrantes europeus adentraram o país durante a segunda metade do século XIX em busca da realização do sonho de emancipação econômica, liberdade individual (superando o ostracismo e a pobreza que viviam no campo ou nas nascentes cidades industriais européias) e terra.



Eram ingleses, italianos, irlandeses, franceses, galeses, escoceses e europeus de tantas outras nacionalidades que tinham em comum não apenas os seus sonhos, mas também as origens humildes, pouca ou nenhuma instrução, a rudeza e que chegavam nos Estados Unidos com pouco mais que as roupas do corpo e a família a tiracolo.Foram incorporados ao cotidiano da estreita faixa de terras que originou a mais poderosa nação do mundo nos séculos vindouros e se atiraram numa corrida desenfreada rumo as terras recentemente compradas pelos americanos na região da Louisiana junto a França. Enquanto permaneceram nas 13 colônias originais foram pouco mais do que mão de obra abundante que barateou o mercado local e permitiu a prosperidade das manufaturas e da agricultura.



Homens e mulheres calejados pelas duras experiências vividas na lavoura e nas primeiras fases da industrialização européia, esses imigrantes sabiam que o futuro para eles não estava na continuação de sua existência enquanto trabalhadores urbanos ou rurais. Imaginavam tais pessoas que a liberdade e o progresso relacionavam-se a posse de propriedades e negócios. A fronteira que se delineava a oeste do território do recém-libertado país era o que realmente lhes daria a possibilidade de consecução de seus sonhos...



A eles se juntaram todas as pessoas que pouco ou nada tinham a perder em trocar o pouco que haviam consolidado nas cidades e campos do leste pela aventuresca e pioneira expedição rumo ao Oeste. Sabiam que teriam que enfrentar o inóspito território local, a natureza ainda selvagem e principalmente os nativos. Tinham consciência que teriam que construir suas vidas em regiões sem qualquer estrutura e que a eles cabia o importante papel de “agentes civilizadores”.
sonia c
2007-01-23 13:07:47 UTC
Declínio - quando io Imperador Marcus Aurelius estava no poder.

Conquista - com a corrida do ouro.
Sarinha***
2007-01-23 11:17:28 UTC
O declinio do imperio romano iniciou-se devido a problemas de ordem financeira do império, enfraquecendo o exercito romano( os homens já não eram pagos pelo serviço), facilitando a invasão dos bárbaros.
Meives B
2007-01-23 10:39:06 UTC
declínio do Império Romano- acontece por conta do seu próprio

tamanho,isto é,os romanos conquistam tantos povos que não conseguem manter seu domínio sobre os mesmos e acabam se fragilizando...E o que mantinha esse império eram as conquistas e a falta de povos p/conquistarem enfraqueceu esse império...elesconquistaram praticamente toda Europa e chegaram até dominar os judeus ...no Oriente...O nascimento de Jesus é na época do auge do Império Romano...
Herman
2007-01-23 10:04:43 UTC
No quarto século, o imperador Constantino decidiu unir o povo sob uma religião “católica” ou universal. Deram-se nomes “cristãos” a costumes e celebrações pagãs, mas a mesma velha corrupção continuou. No ano 325 EC, Constantino presidiu o concílio de igreja em Nicéia e decidiu em favor da doutrina da Trindade. Longe de ser um verdadeiro cristão, Constantino logo achou motivos para matar seu filho mais velho, Crispo, e sua própria esposa, Fausta.

Constantino transferiu a sede de seu governo para Bizâncio, que primeiro chamou de Nova Roma e mais tarde de Constantinopla (Cidade de Constantino). Esta cidade no Bósforo, onde a Europa e a Ásia se encontram, continuou como capital do Império Romano no oriente por 11 séculos, até que caiu diante dos turcos otomanos, em 1453.

Roma, no flanco ocidental do Império Romano, caiu em 476 EC, quando o imperador foi deposto pelo rei Odoacro, um general de ascendência germânica, e o trono ficou vago. Mais tarde, Carlos Magno tentou restaurar o império ocidental e, no ano de 800 EC, foi coroado imperador pelo Papa Leão III. Daí, em 962 EC, o Papa João XII coroou Otão I como imperador do Santo Império Romano da nação germânica — um título ao qual se renunciou apenas no ano de 1806.
canopo2003
2007-01-23 08:50:36 UTC
Em minha opinião, começou com as guerras Púnicas, com o 3 generais cartagineses: Amilcar - o leão do deserto, Aníbal, e Asdrúbal. Foram 3 gerações consecutivas de grandes generais cartagineses, que quase destruiram o império romano. O ditado "não vai sobrar pedra sobre pedra", foi quando os romanos destruíram Cartago. Amílcar fundou Nova Cartago ou Cartagena na Espanha, que seria mais tarde tomada pelos romanos e então começaria o império ao oeste. Aníbal, seu filho chegou as portas de roma, desembarcando em nova Cartago, passando pelos alpes suíços, até as portas de Roma. O ponto culminante da história da conquista do império romano ao oeste, se dá, quando Júlio César vence o líder tribal gaulês Vercigentórix.



Cerca de 600 anos depois, Attila o Flagelo de Deus, rei dos hunos, liderando os godos e estrogodos, esmagaria o que restava do império romano ao leste e conquistando território da atual Rússia até a Catalunha na Espanha.



O golpe final vem cerca de 200 anos depois, com Teodorico Germanus. O César romano, então resolve criar o sacro império, que é a fusão das tribos germânicas e romanos.
joaoevang
2007-01-23 08:13:05 UTC
A queda do império Romano começa com decisão do imbecil do imperador Teodósio de dividir o império em dois: Império Romano do Ocidente e do Oriente, entregando a seus dois filhos. No século V da era cristã o império romano do ocidente cuja capital era Roma, é invadida pelos povos bárbaros Germânicos (Godos, Ostrogodos, Unos Slavos, Etc.), que dizimam a família real. Já o império romano do oriente sobrevive até o século xv da era cristã, caindo com a tomada de Constatinopla, que era a capital do império.
Nadia M
2007-01-22 19:21:39 UTC
Existem dois livros especias sobre esse assunto e que vai te ajudar muito mais do que um "resumo" de vários fatores. Os livros são:História da Riqueza do homem de Leo Huberman e Modo de produção Feudal,textos da época organizado por Jaime Pinsky. Vale a pena você procura-los até pela internet......muito bom!!!

Nádia M.
anonymous
2007-01-26 06:15:58 UTC
Mais ou menos 200 A.C. ,quando o imperador Marco Aurélio conquista a Germânia,morre e seu filho Comodus rifa literalmente Roma ao senado .Um dos episódios que demonstram esse começo do fim está no filme Gladiator.





A conquista do oeste americano é por volta dos anos 1800/1900 do século dezenove,quando acontecem as corridas do ouro,e a conquista das terras indígenas na América do Norte.
Luis Fernando S
2007-01-26 04:36:46 UTC
Bom,O Império Romano do Ocidente já estava em declineo no século 3 por varios motivos e a pior coisa q os romanos puderam fazer foi se "aliar" aos barbaros(termo erroneo pq barbaro pra eles era todo mundo q não falava nem italiano nem grego!) para contornar a sua fragilidade(militar).

eles chamaram o inimigo pra dentro de casa pois qndo os barbaros invadiram eles já sabiam quais eram os pontos fracos dos romanos...

assim Roma caiu no ano de 476 dC



Conquista do oeste?em q sentido?relacionado a conquista da America por Colombo ou a Dominação do Oeste americano?

Bom,do oeste americano eu não sou mto bom,só sei dizer msm q eles seguiram o exemplo dos portugueses q massacraram os indios...e q chegaram a costa oeste em 50 anos(mais ou menos).

qnto ao "Descobrimento da América" aconteceu qndo Cristovan Colombo,apoiado pelos reis da Espanha(Espanha né?) saiu com tres navios(caravelas)Santa Maria,Pita e Niña com a intenção de circunavegar o globo,sendo assim,como o globo era(e é)redondo(oval) ele contornaria o globo e chegaria ao msm ponto de saída,porém,houve um terrivel erro com seus calculos...

Ele não contava com a América!



Acho q é só
Spider Man
2007-01-25 16:41:50 UTC
One Night in a Museum! Vá gostar de mumias assim lá no Egito, No Museu de dia já é uma barra. Ora! Ora ! Uma Noite é oara dar pesadêlo. Você com certeza ficou perdido e o guarda fechou a porta e você ficou preso lá dentro e passou a noite toda assombrado(a). Bem sua Pergunta: O Declínio do Ipério Romano se deu com a queda de Constantinopla e a perda do Império Romano no Oriente. Daí ele foi perdendo forças e acabou como todo os grandes impérios pela corrupção e pela devassa ,moral. Falei Notívago de Museu.
JOSE ORIGINAL
2007-01-25 15:22:02 UTC
O imperio romano comneçou a desmoronar a partir do ano 476 dc onde as expansoões ja estavam consolidadas, a partir dai com a unificação de toda a eurpa sob a hegemonia romana, varios povos começam um movimento de reação e de retomada dos territórios ocupados, especialmente o povo muculmano ira se rebelar contra os impuros. a partir de 1476 com a queda do ultimo reduto romano, a cidade de constantinopla retorna para o imperio turco otomano.e o imperio romano se restringe basicamente a uma pequena parte da europa(Roma/Italia)
Plomo
2007-01-25 14:45:43 UTC
Roma tomara conhecimento atravez dos senadores que Julio cesar estaria tentando reformular a constituição romana decretando uma lei ao senado de roma para aprovação de que os bens relacionados a 80% do patrimanio dos Senadores deveria ser confiscado para uma possivel reforma agraria este fato na epoca ja era preocupante porque os menos favorecidos de Roma tinha seus impostos muito auto e quase não tinha propriedades disponiveis para a produção agricola como não se tinha produção não se tinha condições de quase muitas das vezes de pagar os impostos alticimos da epoca.

Tambem se levara em conta de que os povos imigrantes como os Judeus tambem se fortalecia no comercio e criara uma especie de imperio camuflado que tinha como obgetivo lutar pelos direitos dos nenos favorecidos pelas leis de Roma porque na epoca so era reconhecido como cidadão Romano o que tinha Bens tais como escravos propriedades dinheiro titulos e nomeações atravez dos Senadores de Roma.
Naldo
2007-01-25 13:11:01 UTC
Quando alexandre conquistou todo o imperio Romano
anonymous
2007-01-25 09:52:24 UTC
começou no ano 5 depois de cristo , com a chegada dos povos barbaros a roma.
hahaaa
2007-01-25 04:18:48 UTC
Foi exatamente após a semana de arte moderna no RJ!! HAUhauHAUahuahuAHUahuAHa... tô brincando... não sei!!
Alberto M
2007-01-25 03:46:41 UTC
Caiu um império para o surgimento de outro.

O romano se degradou com os bárbaros, cristianismo, expansão desorganizada e nova "casta" poderosa, mudança do centro de poder (estado nobres->espiritualistas/nobres->comercio/estado).

O Americano como o romano, surgiu de guerras, comportamento de "gafanhoto" e exploração organizada(conquista do oeste) de trabalho e massacre e difusão cultural. Provavelmente vai cair por causa de religião, bárbaros que falam árabe, nova "casta" poderosa, mudança do centro de poder (talvez o caminho inverso estado/burguesia/comercio->espiritualismo/nobres->estado socialista). Deve haver alguma descentralização do poder (como o feudalismo) para depois se concentrar numa nova "casta".
Patrick
2007-01-24 17:21:08 UTC
O declínio do Império Romano aconteceu quando da tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos e a conquista do Oeste quando Portugal e Espanha lançaram as bases fortes das grandes navegações e foram os primeiros a atingir a américa por volta de 1500.
Eu mesma
2007-01-24 11:33:41 UTC
Começou por volta do século III, com as invasões bárbaras. Na verdade essas invasões ja teriam começado bem antes, qdo os romanos aceitaram que os bárbaros se instalassem em suas terras pra protege-los. Por isso qdo essa invasão "estourou" não tiveram como resistir, vindo o Império Romano do Ocidente sucumbir ante os bábaros. O Império do Oriente continuou existindo, mas com o nome de Império Bizantino, com capital em Constantinopla.
sued
2007-01-24 10:46:32 UTC
o tamanho do império foi o grande fator, pois suas terras eram dispersas, e o clientelismo deixou de ter sentido, começa a ser utilizada uma nova relação de produção: o colonato. o tamanho do império fez com ele entrasse em choque com povos bárbaros.
brazidas
2007-01-24 08:15:28 UTC
A questão é controversa, como todas em História quando se passam mais de 500 anos e a documentação é escassa.



Para alguns foi em 363, após a batalha de Andrinopla, na qual os Godos, ainda na parte leste do Império, derrotaram grande número de legiões e invadiram de forma inconteste. A partir daquele momento ficava claro que a fronteira imperial era permeável.



Para outros o declínio começou em 395, quando houve a divisão oficial em Ocidental e Oriental, entre os filhos do imperador Teodósio. A parte Ocidental era a "parte podre" com poucas condições de se sustentar frente ao ataque dos germânicos que se moviam para oeste a partir do Reno.



Para outros ainda a data fatal foi em 410, quando Alarico liderando os Visigodos, finalmente saqueou a própria Roma, após exatos 8 séculos em ques esta nunca tinha visto exército estrangeiro saquea-la.



Para outros 455, o segundo saque pelos Vândalos desta vez assinalaria o fim.



E para outros por fim 476, quando o último imperador romano foi deposto pelos Hérulos, um ramo dos Godos. As insígnias imperiais foram mandadas para o Imperador Oriental, em sinal de submissão (e aliança).



Assim...eu não ficaria com data nenhuma. Porque ? porque um declínio é um processo, todas essas datas e fatos contribuiram, mas nenhum sozinho explica o fenômeno, além de haverem outras causas lentas, estruturais.



Mas creio ser importante pensar em todos esses eventos como uma cadeia de fatos que contribuíram muito para que o declínio do império romano acontecesse na Pars Ocidentalis (parte oeste)
Profeta
2007-01-24 05:49:26 UTC
O declínio do Imperio Romano começou em 476 (Século V d.C) com a tomada da Constantinopla pelos Turcos Otomanos.

A conquista do Oeste começou por volta de 1863. "Estados Unidos no Século XIX: Expansão Territorial e Guerra de Secessão"
Justiniano
2007-01-24 03:28:33 UTC
De bate pronto, sem consultar livro algum, é certo que o declínio do Império Romano se inicia quando ele se divide em dois: o Império Romano do Oriente (instalado na região de Constantinopla) e o do Ocidente. Isto enfraquece o lado ocidental, permitindo a ocupação bárbara que acabaria por dominar todo o Império.
Celina P
2007-01-23 17:12:49 UTC
século V depois de Cristo.
mauricio Guedes da Silva G
2007-01-23 12:24:37 UTC
com a queda de constantinopla pelos turcos em 1453 caiu o império romano e a conquista do oeste foi no ano de 1800.
preston
2007-01-23 10:47:22 UTC
Há muito tempo,................
Creuzinha
2007-01-23 09:59:32 UTC
IMPÉRIO ROMANO Terça-feira | Agosto 22, 2006

AUGE E DECLÍNIO DE ROMA

Depois de um século de lutas civis, o mundo romano estava desejoso de paz. Octavius Augustus se encontrou na situação daquele que detém o poder absoluto num imenso império com suas províncias pacificadas e em cuja capital a aristocracia se encontrava exausta e debilitada. O Senado não estava em condições de opor-se aos desejos do general, detentor do poder militar. A habilidade de Augustus - nome adotado por Octavius em 27 a.C. - consistiu em conciliar a tradição Republicana de Roma com a de monarquia divinizada dos povos orientais do império. Conhecedor do ódio ancestral dos romanos à instituição monárquica, assumiu o título de imperador, por meio do qual adquiriu o Imperium, poder moral que em Roma se atribuía não ao rei, mas ao general vitorioso. Sob a aparência de um retorno ao passado, Augustus orientou as instituições do estado romano em sentido oposto ao republicano. A burocracia se multiplicou, de forma que os senadores se tornaram insuficientes para garantir o desempenho de todos os cargos de responsabilidade. Isso facilitou o ingresso da classe dos cavaleiros na alta administração do império. Os novos administradores deviam tudo ao imperador e contribuíam para fortalecer seu poder. Pouco a pouco, o Senado - até então domínio exclusivo das antigas grandes famílias romanas - passou a admitir italianos e, mais tarde, representantes de todas as províncias. A cidadania romana ampliou-se lentamente e somente em 212 d.C. o imperador Marcus Aurelius Antoninus, dito Caracalla, reconheceu todos os súditos do império. O longo período durante o qual Augustus foi senhor dos destinos de Roma, entre 27 a.C. e 14 d.C., caracterizou-se pela paz interna (Pax Romana), pela consolidação das instituições imperiais e pelo desenvolvimento econômico. As fronteiras européias foram fixadas no Reno e no Danúbio, completou-se a dominação das regiões montanhosas dos Alpes e da Península Ibérica e empreendeu-se a conquista da Mauritânia.













Imperador Octavius Augustus.



O maior problema, porém, que permaneceu sem solução definitiva, foi o da sucessão no poder. Nunca existiu uma ordem sucessória bem definida, nem dinástica nem eletiva. Depois de Augustus, revezaram-se no poder diversos membros de sua família. A história salientou as misérias pessoais e a instabilidade da maior parte dos imperadores da Dinastia Julius-Claudius, como Caius Julius Caesar Germanicus, Caligula, imperador de 37 a 41 d.C., e Nero, de 54 a 68 d.C.. É provável que tenha havido exagero, pois as fontes históricas que chegaram aos tempos modernos são de autores que se opuseram frontalmente a tais imperadores. Mas se a corrupção e a desordem reinavam nos palácios romanos, o império, solidamente organizado, parecia em nada ressentir-se. O sistema econômico funcionava com eficácia, registrava-se uma paz relativa em quase todas as províncias e além das fronteiras não existiam inimigos capazes de enfrentar o poderio de Roma. Na Europa, Ásia e África, as cidades, bases administrativas do império, cresciam e se tornavam cada vez mais cultas e prósperas. As diferenças culturais e sociais entre as cidades e as zonas rurais que as cercavam eram enormes, mas nunca houve uma tentativa de diminuí-las. Ao primitivo panteão romano juntaram-se centenas de deuses e, na religião como no vestuário e em outras manifestações culturais, difundiram-se modismos Egípcios e Sírios. A partir de suas origens obscuras na Judéia, o cristianismo foi-se aos poucos propagando por todo o império, principalmente entre as classes baixas dos núcleos urbanos. Em alguns momentos, o rígido Monoteísmo de Judeus e cristãos se chocou com as conveniências políticas, ao opor-se à divinização, mais ritual que efetiva, do imperador. Registraram-se então perseguições, apesar da ampla tolerância religiosa de uma sociedade que não acreditava verdadeiramente em nada. O império romano só começou a ser rígido e intolerante em matéria religiosa depois que adotou o cristianismo como religião oficial, já no século IV. O século II, conhecido como o Século dos Antoninus, foi considerado pela historiografia tradicional como aquele em que o Império Romano chegou a seu apogeu. De fato, a população, o comércio e o poder do império se encontravam em seu ponto máximo, mas começavam a perceber-se sinais de que o sistema estava à beira do esgotamento. A última grande conquista territorial foi a Dácia e na época de Trajanus (98-117 d.C.) teve início um breve domínio sobre a Mesopotâmia e a Armênia. Depois dessa época, o império não teve mais forças para anexar novos territórios.







Fórum Romano, o coração de Roma - detalhe em maquete da antiga Roma.



Uma questão que os historiadores nunca conseguiram esclarecer de todo foi a da causa da decadência de Roma. Apesar da paz interna e da criação de um grande mercado comercial, a partir do século II não se registrou nenhum desenvolvimento econômico e provavelmente também nenhum crescimento populacional. A Itália continuava a registrar uma queda em sua densidade demográfica, com a emigração de seus habitantes para Roma ou para as longínquas províncias do Oriente e do Ocidente. A agricultura e a indústria se tornavam mais prósperas quanto mais se afastavam da capital. No fim do século II, começou a registrar-se a decadência. Havia um número cada vez menor de homens para integrar os exércitos, a ausência de guerras de conquista deixou desprovido o mercado de escravos e o sistema econômico, baseado no trabalho da mão-de-obra escrava, começou a experimentar crises em conseqüência de sua falta, já que os agricultores e artesãos livres haviam quase desaparecido da região ocidental do império. Nas fronteiras, os povos bárbaros exerciam uma pressão crescente, na tentativa de penetrar nos territórios do império. Mas se terminaram por consegui-lo, isso não se deveu a sua força e sim à extrema debilidade de Roma. O século III viu acentuar-se o aspecto Militar dos Imperadores, que acabou por eclipsar todos os demais. Registraram-se diversos períodos de anarquia militar, no transcurso dos quais vários imperadores lutaram entre si devido à divisão do poder e dos territórios. As fronteiras orientais, com a Pérsia, e as do norte, com os povos germânicos, tinham sua segurança ameaçada. Bretanha, Dácia e parte da Germânia foram abandonadas ante a impossibilidade das autoridades romanas de garantir sua defesa. Cresceu o banditismo no interior, enquanto as cidades, empobrecidas, começavam a fortificar-se, devido à necessidade de defender-se de uma zona rural que já não lhes pertencia. O intercâmbio de mercadorias decaiu e as rotas terrestres e marítimas ficaram abandonadas. Um acelerado declínio da população ocorreu a partir do ano 252 d.C., em conseqüência da peste que grassou em Roma. Os imperadores Aurelianus, regente de 270 a 275 d.C., e Diocletianus, de 284 a 305 d.C., conseguiram apenas conter a crise. Com grande energia, o último tentou reorganizar o império, dividindo-o em duas partes, cada uma das quais foi governada por um augusto, que associou seu governo a um caesar, destinado a ser o seu sucessor. Mas o sistema da Tetrarquia não deu resultados. Com a abdicação de Diocletianus, teve início uma nova guerra civil. Constantinus I favoreceu o cristianismo, que gradativamente passou a ser adotado como religião oficial. A esclerose do mundo romano era tal que a antiga divisão administrativa se transformou em divisão política a partir de Theodosius I, imperador de 379 a 395 d.C., o último a exercer sua autoridade sobre todo o império. Este adotou a Ortodoxia Católica como religião oficial, obrigatória para todos os súditos, pelo edito de 380 d.C.. Theodosius I conseguiu preservar a integridade imperial tanto ante a ameaça dos bárbaros quanto contra as usurpações. No entanto, sancionou a futura separação entre o Oriente e o Ocidente do império ao entregar o governo de Roma a seu filho Honorius, e o de Constantinopla, no Oriente, ao primogênito, Arcadius. A parte oriental conservou uma maior vitalidade demográfica e econômica, enquanto que o império ocidental, no qual diversos povos bárbaros efetuavam incursões, umas vezes como atacantes outras como aliados, se decompôs com rapidez. O rei godo Alarico saqueou Roma no ano 410 d.C. As forças imperiais, somadas às dos aliados bárbaros, conseguiram entretanto uma última vitória ao derrotar Átila nos Campos Catalaúnicos, em 451 d.C. O último imperador do Ocidente foi Romulus Augustus, deposto por Odoacrus no ano 476d.C., data que mais tarde viria a ser vista como a do fim da antiguidade. O império oriental prolongou sua existência, com diversas vicissitudes, durante um milênio, até a conquista de Constantinopla pelos Turcos, em 1453.
viviane p
2007-01-23 09:33:06 UTC
Esta escrito:

"É Deus que remove reis e estabelece reis..." ,i.é., Os reinos são destituídos e constituidos por decisão d´Ele.



Eu creio!



No caminho,



Viviane
maria s
2007-01-26 06:00:22 UTC
século lll declínio econômico sec lV declínio cultural do império romano 476 a deposiçao do ultimo imperador.

1806 primeira viagem de trem para o oeste e começo da corrida do ouro
anonymous
2007-01-25 20:58:18 UTC
Quando o império se inchou, e as disputas deixaram de ser externas e passaram a ser internas.
lalixa
2007-01-25 17:35:17 UTC
O imperio romano ocidental entrou em declínio com a tomada de Roma pelos barbaros, já a parte oriental do império caiu com a tomada de Constantinopla pelos turcos no seculo XV, com o fim da Idade Média e o inicio do período renascentista, e a expansão marítima o mundo europeu anceava por expansão e então começa uma busca por mais terras.
loide2005
2007-01-25 12:41:27 UTC
R. ano 395.

O Império romano levou séculos para se expandir. Tudo marcado por intensas batalhas. Em 395, surge o Império Romando do Oriente, originada da divisão do Império Romano, realizada por Teodósio o Grande.



Também conhecido como Império Bizantino com sede na famosa Constantinopla. Este império durou até o fim da Idade Média, quando Constantinopla caiu em poder dos Turcos.
giucerceaumarteleto
2007-01-25 09:51:20 UTC
A partir do século III, Roma não fez mais conquistas. Se os romamos não conseguiram dominar mais nehum povo, também não conseguiram ampliar o número de escravos. O resultado foi que a população romana aumentou, mas o número de escravos não cresceu na mesma proporção. Como toda a economia girava em torno do trabalho escravo(sociedade escravocrata), a diminuição relativa do número de escravo teve como consequência a diminuição da produção, ou seja,menos escravos, menos produção de riquezas.Assim, o império estava empobrecendo.

A crise da economia gerou a crise militar. Afinal o exército romano custava caro. Comprar armas, equipamentos, cavalos e comida para os soldados exigia muito dinheiro. Além disso era preciso pagar o soldo,pois os soldados eram profissionais. E como o Estado arrumava dinheiro para manter o exército?. Cobrando impostos. Mas a econômia estava em crise,conseqüentemente o dinheiro obtido com a cobrança de impostos diminuiu. Resumindo:menos escravos - crise na ecomonia - menos dinheiro obtido com impostos -Estado pobre -enfim,menos dinheiro para as tropas. O jeito foi diminuiu o número de soldados, gastar menos com equipamentos militares. Esse era o quadro: o poderoso exército romano estava gravemente enfermo.

Quando o Império Romano enfraqueceu,os povos bárbaros começaram a avançar.Com armas na mão, atacavamas cidades, pilhavam todas as riquezas, matavam e escravizavam, depois partiam.Alguns povos bárbaros não eram tão violentos. Eles apenas queriam se integrar à sociedade romana.

Alguns anos depois,com a morte do imperador Teodósio.o Império Romano foi dividido em dois grandes grupos: O império Romano do Oriente, cuja capital era Constantinopla e o Império Romano do Ocidente, tinha duas cidades administrativas: Milão e Ravena, uma vez que não tinha mais a cidade de Roma por ter sido saqueada pelos bárbaros visigodos.

Mais bárbaros foram chegando e desmembrando o Império Romano do Ocidente e criando reinos menores: os anglos,os saxões os francos,os hunos, etc.

Por fim, em 476, O Império do Ocidente desabou completamente. A poderosa cidade de Roma já não representa mais nada de especial.

O Império Romano do Oriente durou muito mais tempo.
alemão bactéria
2007-01-25 07:53:14 UTC
O declínio do império romano, começa no século IV, antes de Cristo.A conquista do oeste ,começa nos séculos 3 e 5, depois de Cristo, e a tomada total se da, no ano de 476, depois de Cristo.
jujud
2007-01-25 07:12:39 UTC
nem tenho a minima ideia
Daniella C
2007-01-25 07:04:56 UTC
A queda de Constantinopla foi a conquista da capital bizantina pelo Império Otomano sob o comando do sultão Maomé II, na terça-feira, 29 de maio de 1453. Isto marcou não apenas a destruição final do Império Romano do Oriente, e a morte de Constantino XI, o último imperador bizantino, mas também a estratégica conquista crucial para o domínio otomano sobre o Mediterrâneo oriental e os Bálcãs. A cidade de Constantinopla permaneceu capital do Império Otomano até a dissolução do império em 1922, e foi oficialmente renomeada Istanbul pela República Turca em 1930.



A queda de Constantinopla para os turcos otomanos foi um evento histórico que segundo alguns historiadores marcou o fim da Idade Média na Europa, e também decretou o fim do último vestígio do Império Bizantino e da cultura clássica.
Arthur's
2007-01-24 15:00:18 UTC
eu acho q o imperio romano começou a comquistar por volta de 500 e tantoos A.C. e o do velho oeste por volta de 1600 ou 1700 e pouco
histiriador
2007-01-24 14:51:54 UTC
durante o século três da era cristã, com a invasão dos povos barbaros. e a conquista do oeste iniciou-se no inicio do século XVIII.
M.P
2007-01-24 13:48:29 UTC
O declínio do império romano começou no fim da dinastia Antonina, com seu último imperador Cômodo. A partir daí, o Império Romano começou a declinar, posteriormente se dividindo em dois e acabando em 476, com a invasão dos hérulos e a deposição de Rômulo Augusto.
Leneprint
2007-01-24 12:26:55 UTC
o declínio do império romano inicia-se com a crise na mão de obra escrava, gerada pelo não mais expansão e conquistas do Império e também com o inicio das invasões bárbaras, uma vez que o império já não consegue mais sustentar as legiões que antes defendiam o império.

a conquista do oeste creio eu que seja a dos Estados Unidos e inicia-se a partir da necessidade de povoamento que as treze colônias possuíam após a independência dos EUA.
vanessa g
2007-01-24 12:17:17 UTC
Pode-se dizer que o declínio do Império Romano se deu, aproximadamente, no século V d.C.
fran
2007-01-24 03:34:19 UTC
O declínio e queda do Império Romano



O declínio parece haver começado dentro do próprio Império no século IV a.C. A cada dia, ficava mais difícil proteger o imenso território e o exército tinha de utilizar seus recursos para conter as invasões bárbaras nos séculos III e V d.C. A economia começou a sofrer os efeitos das invasões, pois o dinheiro para as construções públicas e cerimônias era desviado para o exército.



O aumento do cristianismo também teve um impacto semelhante. Os aristocratas e pessoas cultas optavam pela igreja no lugar da política, debilitando assim a liderança romana. As pessoas abandonaram os templos e foros de Roma e começaram a migrar para novas igrejas nas saídas da cidade.



No século V d.C. o Império estava em pedaços. Em 455 d.C, os vândalos saquearam Roma. E em 476 d.C, o último Imperador, Romulus Augustulus, abdicou ao trono. O Império Romano chegava ao fim no oeste, mas continuou no leste até o século XV.
Delano A
2007-01-24 03:19:30 UTC
O imperio romana ainda estah nos seus ultimos suspiros. Somos o fim do imperio romano que ainda exerce forte influencia sobre mundo atravez do cristianismo. Principalmente pelo catolicismo ( Igreja Catolica Apostoloca ROMANA), e a maioria de seus dogmas milimetricamente tecida sob moldes romanos, portanto de caracteristicas tao medievais. existem tambem as suasseitas e sub divisões.

O fim absoluto do imperio romano acontecerá, em nossa história quando o governo humano for eliminado e se estabelcer o governo divino. Quando a hipocrisia da religião acabar e a realidade do governo divino se estabelecer. isso foi profetizado por daniel, na babilonia, durante o governo de nabucodonosor, pela interpretação de seu sonho. Passaram nabucodonosor, depois o imperio medo persa, depois o tigre, o rápido alexandre, e agora roma (EUA e comunidade europeia) em seus ultimos suspiros
bismarck frota de xerez
2007-01-23 12:27:28 UTC
o império romano não tem uma data (dia/mês/ano) para dizer que começou a cair. tudo é um processo, tanto interno quanto externo. todos os seres vivos, e as sociedades, as civilizações são entes vivos, sofrem um processo natural de desgaste interno, se adapta, mas outros atores historicos também, e as condições externas às sociedades são facilitadoras ou dificultadoras. mas basicamente os modelos se esgotam. se não tivesse se esgotado, o império romano teria suportado os desgastes frente aos outros povos, mas a pressão das frentes, tanto ocidental, quanto oriental, que suportavam o peso romano porque ele era forte, na proporção que se enfraquecia internamente, e a pressão, principalmente no lado ocidental, ele foi desmoronando aos poucos, levou cerca de duzentos anos, A corrosão se acentuou no inicio do século IV d.C.(se quiserem E.C), se acelerou no seguinte, quando o ocidente acordou já não existia império romano. Estavamos no inicio da idade média, qualquer datação é escolha de fatores que os autores julgam definidores. o importante é perceber o processo, e quanto necessário detalhar um século, uma região, pois a derrocada não foi uniforme. para estabelecer uma data, primeiro temos que configurar o ethos do império romano, qual o conjunto de leis, instituições, etc caracterizavam o Império Romano, quando este conjunto deixa de ser uniforme, isomorfico ao que anteriormente definimos como Império Romano. O papado é a sua continuação, mas não podemos dizer que estava em vigor O Imperio Romano.

o raciocinio é semelhante para a conquista do oeste (imagino que se trate do norte-americano, e não do nosso oeste).

quando os White, Anglo Saxones, Protestant, como fazem hoje os sem terra, invadiram a California e o Texas, lá existiam mexicanos e mestiços de católicos com nativos. E ao atravessarem as rochosas, lá existiam os descobridores da américa, já conquistada, esperando para serem mortos em nome de cristo, pois os cristãos são povos por demais violentos. Em cada região a data tem um momento de inflexão: por exemplo: descoberta de deus, o ouro, outro marco: as conquistas tecnologicas da costa leste, que precisava de mercado, aliada à fome na europa cristã, tudo associado ao incentivo à imigração dos famintos europeus, em alguns estados a reforma agrária foi feita num dia, com regra e o incra lá deles demarcando antes os lotes. Portanto não tem uma data, tem um século, o 19 (XIX). Onde a geografia ajudou foi rápida, onde dificultou, a conquista avançou pelo século XX, depois da submissão do Japão ao Comodoro Perry, não podemos esquecer que o Japão em meados do século 19 estava incluido na estratégia dos devotos peelgrins como espaço geopolitico à oeste, isto é mercado, uma vez que quem mandava no mundo era o Império Britânico, mercados fortemente conquistados.

Os ianques tentaram fortalecer a nossa Confederação do Equador em 1824, mas não deu. Os cristãos ingleses tinham norrau (armas, marinha, etc)

é importante não confinar os conceitos geograficamente, e sim velos ("conquista do oeste") como conceitos geopoliticos.

bismarck
biatiti2000
2007-01-23 09:51:05 UTC
Século XV e século XIX
anonymous
2007-01-23 09:15:34 UTC
A EXPANSÃO TERRITORIAL ROMANA. A EXPANSÃO ROMANA OCORREU A PARTIR DO SÉCULO /2/ COM AS GUERRAS PÚNICAS (264-146 A.C.), CONFRITO ENVOLVENDO ROMA E CARTAGO. ESSAS GERRAS TIVERÃO COMO CAUSA PRINCIPAL A DISPUTA PELA POSSE DO MAR MEDITERRÃNEO. APÓS VENCER CARTAGO NAS TRES GERRAS PÚNICAS, ROMA DEU INÍCIO A UM PROCESSO DE EXPANÇÃO TERRITORIO PELO MEDITERRÃNEO.
Isabela
2007-01-23 08:38:10 UTC
O declínio do Império Romano começou no século IV a.C.

Uma de suas causas foi a utilização de vários recursos para conter as invasões bárbaras.

O Império Romano chegava ao fim no oeste,mas continuou no leste até o século XV.
luiz h
2007-01-23 08:28:15 UTC
o decrinio do império romano começou com a chegada do feudalismo.
Palrador
2007-01-26 03:14:47 UTC
O declínio se deu quando os exércitos romanos já não tinham mais o que conquistar ao seu redor e dessa forma as tropas se entregaram ao ócio e à decadência moral. Quando o império delas necessitou, para deter a invasão e a rebelião dos bárbaros, já não estavam mais preparadas.
anonymous
2007-01-26 02:16:26 UTC
A queda de Constantinopla foi a conquista da capital bizantina pelo Império Otomano sob o comando do sultão Maomé II, na terça-feira, 29 de maio de 1453. Isto marcou não apenas a destruição final do Império Romano do Oriente, e a morte de Constantino XI, o último imperador bizantino, mas também a estratégica conquista crucial para o domínio otomano sobre o Mediterrâneo oriental e os Bálcãs. A cidade de Constantinopla permaneceu capital do Império Otomano até a dissolução do império em 1922, e foi oficialmente renomeada Istanbul pela República Turca em 1930.



A queda de Constantinopla para os turcos otomanos foi um evento histórico que segundo alguns historiadores marcou o fim da Idade Média na Europa, e também decretou o fim do último vestígio do Império Bizantino e da cultura clássica.
felipe_tourinho
2007-01-25 11:26:26 UTC
O declínio do império romano se iniciou a partir das invasões dos bárbaros provenientes em sua maioria do norte da europa.

E a conquista do oeste norte americano ocorreu devido a busca por novas terras e metais preciosos pelos colonos.
Kênya N
2007-01-25 07:26:46 UTC
Não dá para precisar o ano certo que começou o declinio, mas sim os fatores que levaram o maior império do mundo a ruir!

Sabe-se que as princpais causas sao:

1-A divisao do imperio

2-Diminuição do numero de conquistas territoriais pelo imperio romano do Ocidente,

3-aumento excessivo de impostos

4-Corrupção nos altos cargos burocraticos

5-Invasão barbaras

Estes fatores ocasionaram:

1-Adivisao do imperio romano em ocidental e oriental contrubuiu para que houvesse o enfraquecimento do mesmo

2- Acrescente diminuição do numerio de conquistas, acarreta um problema enorme para o imperio, pois sem conquistas naõ tinha como ter escravos, e sem escravos nao tinha gente para executar as obras, e também sem conquitas não se consegui riquezas, e em contraóisção o numero de funcionarios do imperio so foi aumentando e as receitas diminuiram muito;

3- para tentar amenizar o problema os governantes resolveram aumentar os impostos, fato que fez a populaççao procurar a zona rural pois viver na cidade estava muito oneroso;

4-A corrupção nos cargos administrativos serviram tambem para que o imperio que ja começara a ruir ficasse ainda pior, pois sem um bom governante para administrar a realidade romana vai piorar ainda mais;

5- E por ultimo citarei as invasões babaras, pois diante do declinio crescente do imperio, ficou facil para outros povos que não falam o latim invadir Roma e acabar com a magnitude deste imperio, começando entao uma nova fase na historia: A Idade Média
Valdeci C
2007-01-24 17:36:44 UTC
Vários fatores levaram o Império Romano do Ocidente ao declínio que culminou com o hérulo Odoacro, destronando Rômulo Augusto, último imperador romano. Houve fatores internos como a corrupção, a estagnação econômica, a imoralidade e a falta de controle em manutenir tão imenso território. Outro fator foi a chegada de outros povos provenientes da Ásia e outras regiões não dominadas pelos romanos. Estes povos por não falarem o latim e viverem às margens da fronteira do império, foram chamados de "bárbaros". Já a conquista do Oeste norte americano, fez parte de um plano governamental de expansão territorial onde pretendia dominar e formar um país(EUA) de costa a costa(coast the coast). Para tanto distribuiu-se imensa quantidade de terras aos colonos, aos imigrantes, iniciando assim o extermínio dos habitantes nativos da região oeste norte americana.
anonymous
2007-01-24 11:19:24 UTC
O declínio começou por volta do quarto e quinto século depois de Cristo pois antes era o maior e mais avançado sistema econômico que existia ate a chegada da revolução industrial que contribuiu enorme mente para a queda do império a inflação massiva que essa revolução provocou a destruição da moeda corrente
EM
2007-01-24 10:45:19 UTC
logo após seu auge....
DarthVader
2007-01-24 09:51:25 UTC
O declínio do Império Romano se deu com as invasões bárbaras e seu último Imperador foi Teodósio.

A conquista do "oeste" entendido aqui como as grandes navegações se deu a partir de 1492 com a viagem de Cristóvão Colombo, financiado pelo Império Espanhol.
anonymous
2007-01-24 08:13:12 UTC
Depois das Invasões do povos barbaros.
Eliane C
2007-01-24 07:54:18 UTC
essa ta dificiu
Elton S.
2007-01-24 06:38:07 UTC
O declínio do Império Romano iniciou-se no reinado de Marco Aurélio, no século I, quando as fronteiras começaram a ser atacadas, é fato também que devido a séculos de guerras contra diversas tribos bárbaras o império viu-se a mercê de uma grande revolta a ponto de Roma ser saqueada diversas vezes primeiro pelos visigodos e mais tarde pelos vândalos. Constantino I tornou-se num dos últimos imperadores de Roma. Impôs o Cristianismo como religião e dividiu o Império em duas partes (oriental e ocidental) e fundou uma nova capital em Bizâncio.Em 476 d.C., o último imperador romano do Ocidente, Rómulo Augusto, repudiou o trono e o germano Odoacro conquistou o titulo de imperador, ele mesmo nem era um romano e sim um “bárbaro”. Foi o fim do Império Romano do Ocidente, mas o Império Bizantino sobreviveu até 1453.

E importante lembrar que a má administração, corrupção, extensão territorial, diversidade cultural, distribuição de renda, guerras e submissão de povos contribuíram também para extinção do império romano...
Lucas M
2007-01-24 05:56:28 UTC
Não há uma data definida para o declínio do Império Romano do Ocidente, mas a maioria dos historiadores concordam em afirmar que a "conquista" e posterior pilhagem da própria cidade de Roma por Alarico I em 410 d.C. foi um dos principais fatores da queda do Império Ocidental.
MARCIO A
2007-01-24 04:38:18 UTC
a partir da era crista e a conquista do oeste a partir de 1800
cyberspider
2007-01-24 03:22:10 UTC
Podemos dizer que o inicio da decadência do império romano do ocidente se da no principio do século III,após a dinastia dos antoninos.Esse declínio acontece mais por causas internas (inflação,crise do sistema escravista,barbarização do exercito,etc) do que pelas chamadas ¨invasões bárbaras. A data oficial para o fim da parte ocidental do império e 476 d.c.,sendo que a parte oriental do império ainda existiu ate o século XV com a capital em Constantinopla,sendo conquistada pelos Turcos Otomanos em 1453.

Quanto a conquista do oeste norte-americano podemos situa-a no inicio do século XIX,quer pela compra de territórios pertencentes a outros países ou pela ocupação pura e simples de territórios ainda não controlados pelos norte-americanos,tais como a Califórnia e o Texas.
vertudos
2007-01-23 14:37:58 UTC
Começou quando o Imperador Constatino perdeu o controle de seu governo para os Bárbaros e para os cristãos. Em seguida os próximos imperadores perderam o controle e não souberam fazer uma política para defesa de seus interesses. O Império hoje está mais forte e sobrevive dentro do nosso contidiano através do calendário, hora e leis. A conquista do Oeste começa com a decadência e falta liderança do império.
Gabriel
2007-01-23 13:31:07 UTC
Faz uma busca no google, vc encontra a respostas ou já encontrou!
2007-01-23 10:52:59 UTC
O declínio do império romano parece haver começado dentro do próprio Império no século IV a.C. A cada dia, ficava mais difícil proteger o imenso território e o exército tinha de utilizar seus recursos para conter as invasões bárbaras nos séculos III e V d.C. A economia começou a sofrer os efeitos das invasões, pois o dinheiro para as construções públicas e cerimônias era desviado para o exército.

No século V d.C. o Império estava em pedaços. Em 455 d.C, os vândalos saquearam Roma. E em 476 d.C, o último Imperador, Romulus Augustulus, abdicou ao trono. O Império Romano chegava ao fim no oeste, mas continuou no leste até o século XV.



O aumento do cristianismo também teve um impacto semelhante. Os aristocratas e pessoas cultas optavam pela igreja no lugar da política, debilitando assim a liderança romana

...

A conquista do OESTE dos Estados Americanos



Na passagem do século XVIII para o XIX, os Estados Unidos recém-independentes, ainda formavam um pequeno país, que se estendia verticalmente entre o Maine e a Flórida e horizontalmente entre a costa do Atlântico e o Mississipi.

O primeiro momento do processo de independência dos Estados Unidos, havia se iniciado efetivamente com a mobilização das 13 colônias, frente o fortalecimento fiscal estabelecido pela metrópole com o término da Guerra dos 7 Anos em 1763.

Após o episódio do "Boston Tea Party", a Inglaterra recrudesceu ainda mais sua relação com as colônias, através das Leis Intoleráveis, o que provocou uma maior mobilização dos colonos através da convocação do Primeiro e Segundo Congresso da Filadélfia. Esse último, contando com a participação de Benjamim Franklin e Thomas Jefferson, elaborou e proclamou a Declaração de Independência dos Estados Unidos (4 de julho de 1776), que por ter sido a primeira independência na América, exercerá forte influência nos demais movimentos de emancipação política do continente, no contexto da crise do Antigo Sistema Colonial.
thi_aguin
2007-01-23 08:42:02 UTC
Jogue o jogo Age Of Empires

Em todas suas versões!



Você com certeza, conhecerá 90% da historia e ainda aprende inglês!



As escolas deviam adotar jogos para fazer os alunos aprenderem de forma pratica e divertida!



Eu prefiro jogar o Age of Empires do que ler livrs ou copiar deles!
serginhojah
2007-01-23 08:15:32 UTC
Bom o Império Romano começou a declinar quando foram espremidos na península Itálica pelos Mouras a sul do continente Europeu(a chamada Anti fada) e pelo norte pelos povos Germânicos, conhecidos como Bárbaros. O império sem conseguir dar segurança para população que vivia sendo saqueado pelos babaros, começou o êxodo para o campo e a formar os feudos, já que na cidade não havia mais riquezas do comércio imperialista de roma.



A expansão para o Oeste deu-se pois a população crescente do leste necessitava de espaço para cultivo das plantações que eram a riqueza dos EUA naquela época e já não estavam tendo espaço físico para tudo. sem contar o sonho se ser um país continental, que era um sonho do presidente do país .



Ah... eu não copiei de nenhum si te da internet.. foi da minha cabeça...
Dan@
2007-01-23 06:14:37 UTC
Quando começaram a incorporar no exército de Roma godos, visigodos e outros povos germanicos...
ALVARO B
2007-01-25 08:09:18 UTC
O declínio do Império Romano iniciou-se pelo rompimento das fronteiras do império com a penetração das tribos bárbaras.

A conquista do oeste americano, conquista propriamente dita, e não incursões de aventureiros em busca de ouro, com a submissão das tribos indígenas pela cavalaria americana, após a guerra da secessão, com a extensão da "nova Fronteira".
anonymous
2007-01-24 13:00:36 UTC
O IMPERIO ROMANO SE EXPANDIU DURANTE SECULOS PARA OS QUATROS CANTO DO MUNDO CONHECIDO ATE ENTAO E O SEU DECLINIO COMEÇOU QUANDO COMFIOU A SUA DEFESAS AOS SEUS ALIADOS QUE UM DIA FORAM EM PASSADO PRESENTE POREM DISTANTE INIMIGOS E MAIS OUTROS FATORES MARCANTES
malogre
2007-01-24 08:34:54 UTC
O declínio do Império Romano se deu com o Catolicismo e seu avanço. Mesmo o Império Romano tendo mudado sua "sede", e ao invés de Roma, ser comandada por Constantinopla, o que realmente desestabilizou romanos e todos, fora a evangelização pelos apóstolos e seguidores da doutrina cristã. Assim, foram subindo até chegar à Europa, transformando as pessoas, ensinando-as práticas do bem, entre outras, além de despertar nos romanos o que a doutrina julga como errado (pecados).
Alamini
2007-01-24 07:46:58 UTC
No quarto século, o imperador Constantino decidiu unir o povo sob uma religião “católica” ou universal. Deram-se nomes “cristãos” a costumes e celebrações pagãs, mas a mesma velha corrupção continuou. No ano 325 EC, Constantino presidiu o concílio de igreja em Nicéia e decidiu em favor da doutrina da Trindade. Longe de ser um verdadeiro cristão, Constantino logo achou motivos para matar seu filho mais velho, Crispo, e sua própria esposa, Fausta.

Constantino transferiu a sede de seu governo para Bizâncio, que primeiro chamou de Nova Roma e mais tarde de Constantinopla (Cidade de Constantino). Esta cidade no Bósforo, onde a Europa e a Ásia se encontram, continuou como capital do Império Romano no oriente por 11 séculos, até que caiu diante dos turcos otomanos, em 1453.

Roma, no flanco ocidental do Império Romano, caiu em 476 EC, quando o imperador foi deposto pelo rei Odoacro, um general de ascendência germânica, e o trono ficou vago. Mais tarde, Carlos Magno tentou restaurar o império ocidental e, no ano de 800 EC, foi coroado imperador pelo Papa Leão III. Daí, em 962 EC, o Papa João XII coroou Otão I como imperador do Santo Império Romano da nação germânica — um título ao qual se renunciou apenas no ano de 1806.

A Bretanha era antigamente uma parte do noroeste do Império Romano. Mas, no ano 1763, já se havia tornado o Império Britânico — a Grã-Bretanha, que governou os sete mares. Em 1776, suas 13 colônias americanas haviam declarado sua independência para constituir os Estados Unidos da América. Em anos posteriores, porém, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos tornaram-se parceiros, tanto na guerra como na paz. Assim veio à existência a aliança anglo-americana como a sétima potência mundial
wanessa f
2007-01-24 05:25:19 UTC
No Século IV, o imperador Constantino decidiu unir o povo sob uma religião, a religião Católica. Deram o nome de Crsitão, contudo continuou-se a corrupção. No ano 325 EC, Constantino presidiu o concílio de igreja em Nicéia e decidiu em favor da doutrina da Trindade. Longe de ser um verdadeiro cristão, Constantino logo achou motivos para matar seu filho mais velho, Crispo, e sua própria esposa, Fausta.

Constantino transferiu a sede de seu governo para Bizâncio, que primeiro chamou de Nova Roma e mais tarde de Constantinopla (Cidade de Constantino). Esta cidade no Bósforo, onde a Europa e a Ásia se encontram, continuou como capital do Império Romano no oriente por 11 séculos, até que caiu diante dos turcos otomanos, em 1453.

Roma, no flanco ocidental do Império Romano, caiu em 476 EC, quando o imperador foi deposto pelo rei Odoacro, um general de ascendência germânica, e o trono ficou vago. Mais tarde, Carlos Magno tentou restaurar o império ocidental e, no ano de 800 EC, foi coroado imperador pelo Papa Leão III. Daí, em 962 EC, o Papa João XII coroou Otão I como imperador do Santo Império Romano da nação germânica — um título ao qual se renunciou apenas no ano de 1806.
Zumbi
2007-01-23 10:05:53 UTC
Século IV D.C. e século XVIII D.C.
anonymous
2007-01-23 03:08:44 UTC
O declínio parece haver começado dentro do próprio Império no século IV a.C. A cada dia, ficava mais difícil proteger o imenso território e o exército tinha de utilizar seus recursos para conter as invasões bárbaras nos séculos III e V d.C. A economia começou a sofrer os efeitos das invasões, pois o dinheiro para as construções públicas e cerimônias era desviado para o exército.
anonymous
2007-01-22 19:05:45 UTC
I.V.X.L.C.D.M. Dependendo da visão pois influenciou o mundo antigo com mão de ferro e ate os dias de hoje ate o mundo Árabe se lhe obedece. destrutura? mudou a roupagem sempre estado e religião andarão mancomunados e porque não afirmar ate os dois poderes exercito pelo mesmo figurante, Damasio,Etc & cia que governaram este lendario império espiritualmente erdado da Babilonia. "CONSTANTINO"
Maurício G
2007-01-22 14:51:19 UTC
Tudo começou por predestinação de Deus, ou seja, tudo foi predeterminado nos "Juízos Insondáveis de Deus", segundo o Apóstolo Paulo, conforme escreveu na "Epístola aos Romanos". O declínio do Império Romano começou com a invasão dos chamados Povos Bárbaros (eram chamados de bárbaros porque não falavam grego e nem latim; eram incultos, por assim dizer), e pela orgia que reinava em Roma, e também pela falta de Fé, fato este já relatado por Santo Agostinho no seu Livro "A CIDADE DE DEUS".



A Conquista do Oeste já é fato bem recente, como se sabe, operada pelos americanos que enfrentaram os óbices do deserto Norte Americano, com os seus índios e animais perigosos... Durou apenas 20 (vinte) anos; somente isso. As armas foram usadas por um período curto, como se disse, isto é, apenas por vinte anos. Tal "conquista" gerou conflitos entre o Governo Americano e os Índios, mas logo o Exército entrou em ação e pôs fim a tais divergências.
micaelly
2007-01-23 04:10:41 UTC
Infelizmente, no dia em que o meu professor deu esta aula eu faltei.
Roziri
2007-01-22 18:11:29 UTC
Não sei, só sei que o Brasil até hoje não passou do lado conquistado para o lado conquistador, porquê será, hein?
gean
2007-01-22 16:43:27 UTC
Brutos com a morte de Cesar....
John - Se chamarem digam que saí
2007-01-23 04:15:59 UTC
Queda do Império Romano

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Nota: Se procura outros significados, consulte A queda do Império Romano.

A queda do Império Romano foi causada por uma série de problemas internos que fragilizaram o Império e o colocaram à disposição de invasões de outros povos. Apesar de ser uma obviedade, todo Império começa a decair após alcançar o seu apogeu, e com Roma não foi diferente.



Índice [esconder]

1 O declínio econômico

2 O declínio cultural

3 O exército

4 O cristianismo

5 O conceito de decadência







[editar] O declínio econômico

Durante o seu auge nos séculos I e II, o sistema econômico do Império Romano era o mais avançado que já havia existido e que viria a existir até a Revolução Industrial. Mas o seu gradual declínio, durante os séculos III, IV e V, contribuiu enormemente para a queda do império.



A massiva inflação promovida pelos imperadores durante a crise do século III destruiu a moeda corrente, anulando a pratica do cálculo econômico a longo prazo e conseqüentemente a acumulação de capital, que somada ao controle estatal da maioria dos preços tiveram efeitos desastrosos.



Essas medidas tiveram conseqüências desastrosas já que, com quase todos preços artificialmente baixos, a lucratividade de qualquer empreendimento foi anulada, resultando num colapso completo da produção e do comércio em larga escala e da relativamente complexa divisão do trabalho que existia durante a Pax Romana.



A população das cidades caiu por todo império devido ao colapso comercial e industrial. Enquanto o número de cidadãos (homens adultos e livres) durante o Principado em Roma era de 320 mil, em Constantinopla no século V haviam apenas oitenta mil cidadãos (25% do número de cidadãos em Roma); considerando que em Constantinopla existia um número menor de escravos, isso poderia resultar em uma população total 5 vezes menor. Os trabalhadores desempregados se fixaram no campo e tentaram produzir eles mesmos os bens que queriam, desmonetizando a economia e acabando com a divisão de trabalho, ocorrendo uma drástica redução da produtividade da economia.



Esses fenômenos resultaram na criação do primitivo sistema feudal baseado na autossuficiência de pequenos territórios economicamente independentes.



Com seu sistema econômico destruído a produção de armas e a manutenção de uma força militar defensiva se tornaram infinanciáveis, o que facilitou enormemente as invasões dos bárbaros.





[editar] O declínio cultural

Outra vertente que contribuiu para a sua queda foi a diversificação cultural que Roma se tornou após o contato com as colônias e com a naturalização dos Bárbaros, fato que possibilitou à população insatisfeita duvidar da influencia dos deuses nas decisões políticas, explicação tal que legitmava o poder do imperador. A importância do exército no sistema Romano foi descoberta por eles que passaram a exigir status e melhores remunerações e o Império não tinha condições de corresponder às exigências com sua economia em ruínas, mas dependia diretamente da força do exército. Razões tais nos leva a concluír que a queda do império foi ocasionada por fatores internos do próprio Império. É lógico que após a consumação do fato fica fácil analisar o problema pois estamos fazendo o estudo retrospectivo, e na Época do Império, apesar desses problemas terem sido alertados por alguns Senadores, não se podia prever com situações hipotéticas o que poderia acontecer, até porque quando esses problemas começaram a aparecer o Império estava em sua melhor fase.





[editar] O exército

Ora em última análise, Roma conquistou o seu império graças às forças das suas legiões. E os seus exércitos no baixo-império eram muito diferentes do que tinham sido na época da república e do alto império, eram tropas inferiores sob todos os aspectos. Para recrutar soldados recorria-se a vários métodos em simultâneo: voluntários, recrutamento por conscrição (e aí a influência dos grandes proprietários era determinante pois não queriam perder os seus melhores homens e falseavam o sistema), hereditariedade, ou então rusga pura e simples até se preencher as necessidades. De fato, ao contrário do que se disse por muito tempo, o exército romano continuou a ser constituído por gente de dentro do império com excepção de algumas unidades: a barbarização dos quadros só se dá em meados do séc. V (refiro-me ao ocidente) e mesmo assim a defesa local ficou sempre a cargo dos romanos, mantendo-se algumas unidades romanas ofensivas (claro que como toda a gente dentro do império tardio tinha a cidadania romana, o termo refere-se a gente que muitas vezes pouco sabia de latim).



Quanto ao valor do soldado romano, poderia ter perdido algumas das suas qualidades (as unidades mais importantes já não eram consideradas as velhas legiões mas sim as auxiliae), mas a realidade é que a guerra modificara-se: raramente se travavam grandes batalhas entre exércitos regulares o que era muito caro para as fragéis estruturas financeiras do império tardio, mas sim emboscadas e guerrilha que exigia sobretudo flexibilidade e improvisação e menos automatismo nas formações.



Ora outro elemento a considerar, é que o exército era com o império permanente e não uma força recrutada de acordo com as necessidades por algum tempo; logo para se manter um grande exército é preciso dinheiro, muito dinheiro e o ocidente não o tinha, por causa do declínio econômico que se procedia desde o século III: apesar de ter espremido as províncias até levar à revolta dos camponeses (sobretudo na Península Ibérica e Gália), os imperadores do ocidente não conseguiram preservar o seu estado. Poder-se-ia argumentar que o cristianismo enfraquecera o patriotismo romano, mas essa era uma falsa questão: nunca soldados romanos se passaram para o inimigo externo, tinham era a tendência para querer nomear um novo imperador com elevada frequência, entrando em conflito contra outras legiões (mas isso vinha desde o fim da república, assim que terminou a conscrição por períodos limitados).



No princípio do séc. V a maioria do exército romano era ainda constituído por romanos (com as devidas aspas que tal termo implica, e com os limitados conhecimentos que temos do real recrutamento por essa época). À medida que os bárbaros foram entrando pelo império, começou-se a fazer acordos em que eles se deveriam fixar num determinado território, recebiam terras e em troca ficavam ao serviço do imperador e lutavam contra os seus inimigos.



Ora se a situação de bárbaros ao serviço de Roma não era nova, o recrutamento sempre fora feito por indivíduos que eram treinados, ensinados a falar latim, e equipados por oficiais romanos (esta era uma das formas de romanização), tornando-se na geração seguinte romanos indistinguíveis; na nova situação, eles vinham em grupos com os seus próprios líderes. O resultado foi que progressivamente as tribos foram-se emancipando da tutela romana, e formando reinos; quando em 476 o último imperador romano foi deposto por um grupo de mercenários, pouco territórios (e tropas) restavam ao seu serviço. Os comandantes e chefes que tentavam manter o estado romano nos últimos anos eram também na maioria dos casos de origem bárbara. Só faltava que um decidisse tomar a púrpura, coisa que não sucedeu.





[editar] O cristianismo

Uma das questões sociológicas muito debatidas ao longo da história é a questão de saber se o Cristianismo contribuiu ou não para a queda do Império Romano do Ocidente.



Santo Agostinho, pensador e religioso cristão do século V, refutava esta conexão.

Edward Gibbon e David Hume, propagadores da ideologia anti-religiosa do Iluminismo no século XVIII, foram da opinião contrária.

O Cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano em 380. O Império Romano do Ocidente cairia cerca de 100 anos depois. (Ver Cristianismo). Entre os séculos II e III, séculos em que o Cristianismo ganhou cada vez mais adeptos entre os Romanos, o Império começou a sentir os sinais da crise. A diminuição do número de escravos, as rebeliões nas províncias, a anarquia militar e as invasões bárbaras.



Com relação às invasões, é importante notar que a região européia do império passou a ser ocupada por povos nômades, de diferentes origens e em alguns casos, que realizavam um processo de migração, ou seja, sem a utilização de guerra contra os romanos. Vários desses povos foram considerados aliados de Roma e o Império Romano foi dividido por causa de invasores em quase toda parte de Roma.



Por outro lado, quando se fala em "sinais da crise" que estariam pretensamente relacionados ao cristianismo, na verdade se fala de um período extremamente conturbado, no qual o Império chegou a estar muito perto da derrocada. Por volta de 285, o imperador Diocleciano salvou o Império Romano do colapso, dando a ele um último fôlego. Tudo isso já ocorria numa época em que os cristãos eram somente uma minoria marginalizada.



A tentativa de responsabilizar o cristianismo pelos fortes problemas vividos em Roma durante os séculos II e III fica bastante enfraquecida quando se percebe que mesmo no início do século IV apenas 5 a 7 por cento dos romanos tinham se tornado cristãos; quase todos eles na parte Oriental do império, exatamente o lado que permanecera mais forte e estruturado durante a crise.



Além disso, mesmo na época da queda definitiva de Roma, o lado oriental continuava sendo o mais cristianizado. E foi esse lado mais cristão que continuou de pé na forma do Império Bizantino.



Se a Igreja tivera reticências ao serviço militar nos tempos da perseguição, a partir do momento que o império se tornou cristão considerava um crime grave alguém furtar-se ao seu dever (a pena por deserção no exército era ser queimado a fogo lento). A Igreja tornou-se fervorosamente patriótica e romana (a ponto de desgostar um neo-pagão como o imperador Juliano que achava que os cristãos só deviam poder ensinar coisas relacionadas com o cristianismo e não cultura clássica). De alguma maneira aumentou a consistência do império.



Um outro argumento que se apresenta normalmente, é que enquanto o Império pagão fora tolerante, o cristianismo era intolerante perseguindo pagãos, cristãos considerados heréticos e judeus. Roma, de fato, fora relativamente tolerante (se perseguira pontualmente grupos como os cristãos fora por motivos muito específicos), mas depois das dificuldades do séc. III. (uma série de invasões bárbaras, guerras civis e declinío econômico), vários imperadores procuraram centralizar mais o estado, obter um maior controle dos cidadãos (para que deste modo fosse mais fácil mobilizar recursos humanos e financeiros para defender o fragilizado império), e unificar o império em torno de uma ideologia. Com Constantino tornou-se o cristianismo a religião a obter esse monopólio.





[editar] O conceito de decadência

Os historiadores têm revisto o conceito de decadência. Se analisarmos os sécs. IV e V, estes são muito ricos em termos artístico e cultural, sobretudo se comparados com os séculos II e III. Temos os Padres da Igreja, os Neo-Platônicos, os primeiros passos da arte bizantina (a não ser que não se goste dessas manifestações artísticas, mas aí é questão de opinião) a mostrar a vitalidade do império que continuou com Bizâncio. É que quando se fala de que o império se desmoronou, existe a tendência a esquecer que o império romano do Oriente, fortemente cristianizado e urbano, ainda aguentou mais mil anos, embora em declínio territorial, enquanto que a metade ocidental pagã e menos urbanizada é que foi conquistada pelos bárbaros. De certo modo, Roma ainda vive em nós. Nossa língua, assim como outras línguas européias derivam do latim, mesmo idiomas não-latinos tem muitas palavras de origem latina. As bases de nossa justiça, exército e família são de raízes romanas.



Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Queda_do_Imp%C3%A9rio_Romano"

Categoria: Império Romano


Este conteúdo foi postado originalmente no Y! Answers, um site de perguntas e respostas que foi encerrado em 2021.
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